Los boliches
Alfredo Zitarrosa
Os Bares
Los boliches
Outra vez os bares noturnos
Otra vez los boliches nocturnos
Amarelados de sonhos perdidos
Amarillos de sueños perdidos
Apostadores de sortes estranhas
Quinieleros de suertes extrañas
Azulados de fumaças e vinhos
Azulados en humos y vinos
Velhas rádios resmungam canções
Viejas radios rezongan canciones
Um Gardel arrulhando seu canto
Un Gardel arrullando su trino
E na mão talhada de um tango
Y en la mano madera de un tango
Um bêbado regressou ao passado
Un borracho camino al ayer
Desgastadas paredes que encaram
Desgastadas paredes que miran
Sem fervor, sem assombro as coisas
Sin fervor, sin asombro las cosas
Pela vigília transbordada
Por el ojo de buey descordado
De um relógio que fez o tempo e morreu
De un reloj que hizo el tiempo y murió
Ofuscados espelhos que imitam
Opacados espejos que imitan
Outra vida melhor, ou a mesma
Otra vida mejor, o la misma
Bonecos de pão na névoa por
Marioneta de pan en la niebla
Detrás de um Sol embaçado de álcool
Tras un Sol empañado de alcohol
A solidão, com o álcool
La soledad, con el alcohol
Solta um pássaro, que pelo céu da alma se vai
Suelta un gorrión, que por el aire del alma se va
Com o álcool, a solidão
Con el alcohol, la soledad
Frágil pássaro que pelo céu da alma voou
Tibio gorrión que por el aire del alma voló
O bar solta em silêncio
El boliche conversa en silencio
As suas palavras de vidro e tabaco
Sus palabras de vidrio y tabaco
Quando chove as sombras florescem
Cuando llueve las sombras florecen
Desolados versos de papel
Desolados versos de papel
Os amantes se buscam na alma
Los amantes se buscan el alma
Naufragados de urgências perguntam
Naufragados de urgencias preguntan
O inoportuno os ferem no sangue
El destiempo les duele en la sangre
Labirintos de mar, o amor
Laberintos de mar el amor
A solidão, com o álcool
La soledad, con el alcohol
Solta um pássaro, que pelo céu da alma se vai
Suelta un gorrión, que por el aire del alma se va
Com o álcool, a solidão
Con el alcohol, la soledad
Frágil pássaro que pelo céu da alma voou
Tibio gorrión que por el aire del alma voló
E outra vez volto a buscar
Y otra vez vuelvo a buscar
Velho bar, no teu passado, o que nunca voltará
Boliche viejo en tu ayer, lo que nunca volverá
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Alfredo Zitarrosa e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: