Samba no Terreiro
Mariene de Castro
A lua do Santo Jorge, água de Oxum clareou
Cadê meu amor? Que foi no vapor
Nas águas Oxum menina se enfeitou
São Jorge acendeu a Lua e clareou
Clareou, clareou
As almas de Luz a Lua clareou
Clareou, clareou
São Jorge acendeu a Lua e clareou
Clareou, clareou
As almas de Luz a Lua clareou
Clareou, clareou
São Jorge acendeu a Lua e clareou
Meu amor foi buscar a viola
Que deixou no penhor do quintadeiro
Acabou a batida de graviola
O barril de licor de carambola
Tá meeiro!
Se meu amor demorar, não sei o que será sinhá!
Desse samba no terreiro
Se meu amor demorar, não sei o que será sinhá!
Desse samba no terreiro
Clareou, clareou
As almas de Luz a Lua clareou
Clareou, clareou
São Jorge acendeu a Lua e clareou
Clareou, clareou
As almas de Luz a Lua clareou
Clareou, clareou
São Jorge acendeu a Lua e clareou
Não precisa ascender a fogueira
Nem secar o gás do candeeiro
Candiá de São Jorge alumiou, alumiou
Bota o samba no terreiro, clareou!
Clareou, clareou
As almas de Luz a Lua clareou
Clareou, clareou
São Jorge acendeu a Lua e clareou
Santa Clara clareou
São Domingo alumiou
Vai chuva, vem sol pra enxugar o meu lençol
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