Alívio
Fernando e Sorocaba
Nos dias que os ventos viram tormentas
E pedras pequenas viram montanhas
Nos dias que o sol não bate nas telhas
E lagos tranquilos criam as ondas
Eu me lanço no seus braços
Eu mergulho no seus olhos
Eu escrevo com suas letras
Eu me acerto no seu alvo
Eu te invado pelos poros
Eu te tomo sem receita
Porque você é meu alívio
Meu alívio
Se alguém bater na sua porta em dia de chuva
Não abra, ele vai insistir mais não abra
A não ser que, a não ser que esse alguém
A não ser que esse alguém seja eu
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