Anoitecer
Gaúcho da Fronteira
Gosto do pampa, de escutar quando anoitece
O silêncio que parece murmurar que existe Deus
Desce nos ares uma suave nostalgia
E em teus olhos anuncia mais ternura aos sonhos meus
Desce nos ares uma suave nostalgia
E em teus olhos anuncia mais ternura aos sonhos meus
Há no silêncio da tarde que se despede
Todo amor que não se mede porque sempre vai partir
E do teus olhos que são como sóis pequenos
Vejo os últimos acenos da tarde que vai sumir
E do teus olhos que são como sóis pequenos
Vejo os últimos acenos da tarde que vai sumir
Então a Lua como um poço de brancura
Dependura-se na altura com ciúmes do teu olhar
E do teus olhos outra Lua me ilumina
Sobre a luz que nos ensina quanto é bom viver e amar
E do teus olhos outra Lua me ilumina
Sobre a luz que nos ensina quanto é bom viver e amar
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