És punhado de areia, uma muda ilusão
Que se desmancha como poeira
Como tudo aquilo que lhe chega às mãos

Encare quem se é, em um minuto de vida qualquer
Em um minuto qualquer de uma vida sentida

Espalha-te e nunca te ajuntes
Seja o fragmento de uma sobrevida
Como uma estrela-do-mar, vive em cada peaço de sua própria morte
Em um minuto qualquer de uma vida sentida

Grita! Grita!
Grita, como se ninguém fosse te ouvir
Esquecer-te por um minuto
Desequilibra-te pra sentir quem não és
Pra curar-te de si mesmo, arranca-te!

Em um minuto qualquer de uma vidas sentida!
Em um minuto qualquer de uma vidas sentida

Apressa-te em destruir e se reconstruir após haver se destruído, pois os sinos da contagem de nossos dias estão a dobrar sobre nós

For whom the bells tolls!
For whom the bells tolls!

Composição: Rafael Sá