395px

Microcosmo

A Forest of Stars

Microcosm

Nothing now but cages and railings
All topped with barbs
Even the weather's apologetic
Sees no rhyme or reason
All exits barred now
Love left lonely, gave way to the grave
Left my smile somewhere on the journey between that and loss

The walls of another god's house encrusted in mould
Sewage poured from ceiling, damp liquefied floor
A building devoid of use, now
A weather beaten grave
Untended -no longer remembered-
By
Those
Who
Left
The queue
For mourning

Merrily kicking the skulls of ex-deities
Through the ex-halo hoops of toes up ex-angels
More trophy heads for my walls
No more crying about heaven or a lack of it
No more to be found wanting
Hoping for a safety net

My lake of passion still edged with rust
Her waters fouled by the corpse of lust
So, I dug the last few feet of the six myself
All too eager to taste the dust
I laughed as I threw the first handful of earth
I smiled as I watched the topsoil spread

Autumn she sprang over summer into winter
All was lost.
All is lost.
So much more snow than sunbeams these days
What once was?
What once was.
The cold she marched through the rain
Past the corpse of rebirth
blacked out the sun's last refrain
-endless cycle ended

Microcosmo

Nada agora além de gaiolas e grades
Todas com espinhos em cima
Até o tempo tá se desculpando
Não vê rima nem razão
Todas as saídas barradas agora
O amor ficou sozinho, deu lugar ao túmulo
Deixei meu sorriso em algum lugar na jornada entre isso e a perda

As paredes da casa de outro deus cobertas de mofo
Esgoto escorrendo do teto, chão úmido e liquefeito
Um prédio sem uso, agora
Um túmulo desgastado pelo tempo
Abandonado -não mais lembrado-
Por
Aqueles
Que
Partiram
Da fila
Para o luto

Brincando alegremente com os crânios de ex-deuses
Através dos arcos de halo de ex-anjos de pés para cima
Mais cabeças troféus para minhas paredes
Chega de chorar sobre o céu ou a falta dele
Nada mais a desejar
Esperando por uma rede de segurança

Meu lago de paixão ainda com bordas enferrujadas
Suas águas poluídas pelo cadáver do desejo
Então, eu cavei os últimos pés do buraco eu mesmo
Todo ansioso para provar a poeira
Eu ri enquanto jogava a primeira mão de terra
Sorri enquanto via a camada de solo se espalhar

Outono ela pulou do verão para o inverno
Tudo foi perdido.
Tudo está perdido.
Muito mais neve do que raios de sol esses dias
O que foi um dia?
O que foi um dia.
O frio marchou pela chuva
Passou pelo cadáver do renascimento
apagou o último refrão do sol
-ciclo sem fim encerrado

Composição: