Dos Seres Que Se Amam
E não chore, pequenina
Que no fim, eu vou voltar
Dos seres que se amam
E que se queriam
Não têm esquecimento
Nem temem a morte
Quando eu partir
Não serei ingrato
Te deixo meu retrato
Como prova de amor
Ela, bem chorosa
Me deu com desejo
Um lenço branquíssimo
Como prova de amor
Eu peço ao céu
E à providência
Que me dê licença
De te ver de novo
Adeus pra sempre
Pra sempre, adeus
Quando nos veremos
Juntinhos, os dois