Õszi Esõ
Esõ kopog a fekete ernyõn,
Vízesés látszik a sötétlõ mennybõl.
Vadgesztenye gurul, mossa a víz,
Elönt az áradat, lépni sem bírsz.
Ázik a várrom, hullik a vakolat,
Búsul a kõ; látott szebb napokat.
Faágról csurog a sárga levélre,
Hogy ne legyen senkinek terhére.
Esõ kopog a fekete ernyõn,
Vízesés látszik a sötétlõ mennybõl…
Chuva de Outono
A chuva bate no guarda-chuva preto,
Cachoeira aparece do céu escuro.
Castanha do Pará rola, a água a arrastar,
A enchente vem forte, não dá pra andar.
A ruína do castelo se molha, cai a argamassa,
A pedra chora; já viu dias melhores.
Da ramagem escorre a folha amarela,
Pra não ser um peso pra ninguém, ela é bela.
A chuva bate no guarda-chuva preto,
Cachoeira aparece do céu escuro...