Karvė
Prie rytinio ekspreso į Palangą
Kelionmaišy karvę kažkas atsitempė.
Konduktorius baisiai išbalo
Ir veikiai be sąmonės vargšas išsitiesė.
Vairuotojas klausia:
- Kiek valandų?
Sako: - Man grafikas...
ir laikas išvykti!
Sako: - Vyrai, baikit nesąmones,
Nes prie jūros -
mano tėvynė.
Susimetėm karvei bilietui,
Konduktorių į vidų įsitempėm,
O prie Kryžkalnio jis atsigavo -
Ir ėmė patrakėlis šaukti...
Sako: - Kurgi šitai matyta,
Su ragais ir dar į Ikarusą!
Sako: - Vyrai, baikit nesąmones,
Nes prie jūros -
mano tėvynė.
Prie miško nuleido padangą:
Vyrai į kairę, o damos į dešinę...
Karvę lyg tarp kitko išsivedė -
Liepė jai čia pasilikti,
O karvė sako:
- Kurgi šitai matyta,
Su karvėm šitaip kiauliškai elgtis...
Sako: - Vyrai, baikit nesąmones,
Nes prie jūros -
mano tėvynė.
Sako: - Vyrai, baikit nesąmones,
Nes prie jūros -
mano tėvynė.
Vaca
Próximo do expresso da manhã pra Palanga
Alguém trouxe a vaca na viagem.
O condutor ficou pálido de medo
E logo o coitado desmaiou no chão.
O motorista pergunta:
- Que horas são?
Ele diz: - Meu horário...
e tá na hora de ir embora!
Ele diz: - Rapazes, parem com essa palhaçada,
Porque perto do mar -
esse é meu lar.
Juntamos a grana pra comprar o bilhete,
Puxamos o condutor pra dentro do ônibus,
E perto de Kryžkalnis ele se recuperou -
e começou a gritar enlouquecido...
Ele diz: - Onde já se viu isso,
Com chifres e ainda pra um Ikarus!
Ele diz: - Rapazes, parem com essa palhaçada,
Porque perto do mar -
esse é meu lar.
Na beira da floresta, soltaram o pneu:
Os homens pra esquerda, as mulheres pra direita...
A vaca, como se nada, foi puxada -
Mandou ela ficar ali,
e a vaca diz:
- Onde já se viu isso,
Tratar vacas assim, de forma tão porca...
Ele diz: - Rapazes, parem com essa palhaçada,
Porque perto do mar -
esse é meu lar.
Ele diz: - Rapazes, parem com essa palhaçada,
Porque perto do mar -
esse é meu lar.