De No Olvidar
Y tu recuerdo, permanecido,
me está diciendo, me está diciendo,
que no hay olvido.
Breve es mi canto, que no te olvida,
piel y latido, piel y latido,
sombra encendida.
Siento en el alma como puñales,
filos metidos, filos metidos,
en manantiales.*
Ya no te espero, nada me explico,
madero muerto, madero muerto,
te crucifico.**
¿A qué has venido? Vuelve al pasado,
déjame solo, déjame solo,
¿Quién te ha llamado?
Siento en el alma como puñales,
filos metidos, filos metidos,
en manantiales.
De Não Esquecer
E sua lembrança, permanecida,
me diz que não, me diz que não,
que não há esquecimento.
Breve é meu canto, que não te esquece,
pele e batida, pele e batida,
sombra acesa.
Sinto na alma como facadas,
afiados cravados, afiadas cravadas,
nas fontes.
Já não te espero, nada me explica,
madeira morta, madeira morta,
te crucifico.
Pra que você veio? Volta pro passado,
deixa eu sozinho, deixa eu sozinho,
quem te chamou?
Sinto na alma como facadas,
afiados cravados, afiadas cravadas,
nas fontes.