Basura En La Que Nacen Flores
Exiliado de mi vida
nutrir me quiero de prosa,
soy axioma inútil,
rosa que florece compartida.
Si no sé pues me lo invento,
igual que invento canciones.
Soy basura y sentimientos,
basura en que nacen flores.
Mi más ínfima neurona escupe cuando amarga el viento
y en tinta dibujo y no miento lo que mandan mis hormonas,
quizás aprenda algún día y no haga falta inventario
Río que lleva mi saliva se desborda reventando
pues sin avisar me inunda, y el unicornio de Silvio
me hace anotar mi delirio, ¡machacármela sin funda!
Exiliado de mi vida
nutrir me quiero de prosa,
soy axioma inútil,
rosa que florece compartida.
Si no sé pues me lo invento,
igual que invento canciones.
Soy basura y sentimientos,
basura en que nacen flores.
Lixo Onde Nascem Flores
Exilado da minha vida
quero me nutrir de prosa,
sou um axioma inútil,
rosa que floresce compartilhada.
Se não sei, eu invento,
assim como invento canções.
Sou lixo e sentimentos,
lixo onde nascem flores.
Minha mais ínfima neurona cospe quando o vento amarga
e em tinta eu desenho e não minto o que mandam minhas hormonas,
talvez eu aprenda algum dia e não precise de inventário.
O rio que leva minha saliva transborda estourando
pois sem avisar me inunda, e o unicórnio do Silvio
me faz anotar meu delírio, me estraçalhando sem proteção!
Exilado da minha vida
quero me nutrir de prosa,
sou um axioma inútil,
rosa que floresce compartilhada.
Se não sei, eu invento,
assim como invento canções.
Sou lixo e sentimentos,
lixo onde nascem flores.