O P da paixão provoca o poema
E o P do poema é um parto, é um parto
São poucas pegadas nas pedras do porto
E um poema torto persegue teus passos
O P do passado provoca o presente
É o P do presente que importa, que importa
São poucas palavras que batem no peito
No fundo da alma na porta, na porta

Composição: Alçeu Valença