395px

Tucumana

Alfredo Navarrine

Tucumana

Bajo de un naranjo en flor
te vide una mañanita,
y al mirarte tan bonita
hice como el picaflor,
puse un beso en tu boquita,
tucumana de mi amor.
Sí, ¡ay!, bajo del naranjo en flor.

Desde que te conocí
ni a mi madrecita quiero.
Dicen que soy un matrero
y naides me quiere a mí.
Y yo todo lo tolero
por estar cerca de ti.
Sí, ¡ay!, desde que te conocí.

Te han dicho en una reunión
de que yo no sé quererte,
si quisieras convencerte
aquí tenís mi facón,
y hasta que me des la muerte
clavado en mi corazón.
Sí, ¡ay!, aquí tenís mi facón.

Tucumana

Debaixo de um laranjeiro em flor
te vi uma manhãzinha,
e ao te olhar tão bonitinha
fiz como o beija-flor,
coloquei um beijo na sua boquinha,
tucumana do meu amor.
Sim, ai!, debaixo do laranjeiro em flor.

Desde que te conheci
nem pra minha mãezinha eu quero.
Dizem que sou um vagabundo
e ninguém me quer aqui.
E eu tudo tolero
pra ficar perto de ti.
Sim, ai!, desde que te conheci.

Te disseram em uma reunião
que eu não sei te amar,
se quiser se convencer
aqui tá meu facão,
e até que me dês a morte
cravado no meu coração.
Sim, ai!, aqui tá meu facão.

Composição: