A estrada que eu andei
Era tão empoeirada
Quando eu vi o mar me apaixonei
Entendi que os meus caminho
Só podiam dar em nada

Onde os sonhos que eu sonhei?
Talvez n'alguma parada
Quando eu vi o mar, naveguei
E entendi que os caminhos de Deus
É que eram minha estrada

Quero tatuada em mim agora Sua Lei
E cheirar o alvo pó da Sua Graça
Quero mais do que na veia o Sangue que na cruz
O seu Filho derramou
E sonhando o que é do Céu, quero andar na luz
Se o querer não é de Deus não vale nada

O velho tênis que eu usava
Pro meu pé não serve mais
É que eu vi o mar... me tornei
Pescador; e homens assim têm novos ideais

O que eu sou nasceu de novo
O homem que eu era se foi
Quando eu vi o mar, me lavei
E entendi que as coisas de Deus
Não se deixa pra depois

Composição: Mauro Bacci / Paulinho Alma