De Barro (part. Francisco Fiorentino)
Estoy mirando a mi vida
En el cristal de un charquito
Y pasan mientras medito
Las horas perdidas
Los sueños marchitos
Y están tus ojos queridos
En el espejo de barro
Fantasma de mi cigarro
Reproche y olvido
Condena y perdón
Vuelven tus ojos lejanos
Con el llanto de aquel día
Pensar que puse en tus manos
Una culpa que era mía
Pensar que no te llamé
Y me alegré
Mientras estabas penando
Pensar que no te seguí
Y me reí
Cuando te fuiste llorando
Y hoy que no vale mi vida
Ni este pucho de cigarro
Recién sé que son de barro
El desprecio y el rencor
De Barro (part. Francisco Fiorentino)
Estou olhando pra minha vida
No reflexo de uma poça
E passam enquanto eu medito
As horas perdidas
Os sonhos murchos
E estão seus olhos amados
No espelho de barro
Fantasma do meu cigarro
Reproche e esquecimento
Condena e perdão
Voltando seus olhos distantes
Com o choro daquele dia
Pensar que coloquei em suas mãos
Uma culpa que era minha
Pensar que não te chamei
E fiquei feliz
Enquanto você sofria
Pensar que não te segui
E ri
Quando você foi embora chorando
E hoje que minha vida não vale
Nem esse cigarro
Agora sei que são de barro
O desprezo e o rancor