Tapera (part. Edmundo Rivero)
Al fin, un rancho más
Que se deja
Total, porque no ha vuelto
La prenda
Allí, dónde se muere
Una senda
Allí, dónde los pastos
Se quejan
Y él viento se aleja
Silbando un dolor
Total
Otra cocina sin brazas
Y un gaucho que pasa
Sin rumbo ni amor
Rondanita de mi pozo
Que cantaba su alborozo
Ya no habrá de cantar
Nunca más
Sombra fresca del alero
Donde estaban los jilgueros
Los jilgueros que hoy no están
Brillazón de mis trigales
Que mancharon los cardales
Cuando un día comencé
A penar
Cuando entraron los abrojos
A morder en mis rastrojos
Y me eché a rodar
Se fue
Dirá la gente del pago
Se fue
Tal vez detrás
De otros sueños
Al fin
Otro ranchito sin dueño
Al fin
Otra tapera tirada
Sin tropa ni aguada
Sin gente ni Díos
Total
Otra cocina sin brazas
Y un gaucho que pasa
Sin rumbo ni amor
Tapera (part. Edmundo Rivero)
Finalmente, um rancho a mais
Que se entrega
Total, porque não voltou
A pessoa amada
Ali, onde se acaba
Um caminho
Ali, onde os pastos
Se queixam
E o vento se afasta
Assobiando uma dor
Total
Outra cozinha sem brasas
E um gaúcho que passa
Sem rumo nem amor
Rondanita do meu poço
Que cantava sua alegria
Já não vai mais cantar
Nunca mais
Sombra fresca do beiral
Onde estavam os canários
Os canários que hoje não estão
Brilho dos meus trigais
Que mancharam os cardos
Quando um dia comecei
A sofrer
Quando entraram os espinhos
A morder meus restos
E eu me deixei rolar
Foi-se
Dirá o povo da região
Foi-se
Talvez atrás
De outros sonhos
Finalmente
Outro ranchinho sem dono
Finalmente
Outra tapera jogada
Sem gado nem água
Sem gente nem Deus
Total
Outra cozinha sem brasas
E um gaúcho que passa
Sem rumo nem amor