Ventanita de Arrabal (part. Jorge Casal)
En él barrio Caferata
En un viejo conventillo
Con los pisos de ladrillo
Minga de puerta cancel
Donde van los organitos
Sus lamentos rezongando
Esta la piba esperando
Que pase él muchacho aquel
Aquel que solito
Entró al conventillo
Echado en los ojos
Él funyi marrón
Botín enterizo
Él cuello con brillo
Pidió la guitarra
Y pa' ella cantó
Aquel que un domingo
Bailando en un tango
Le dijo bajito
Me muero por vos
Aquel que su almita
Arrastró por él fango
Aquel que a la reja
Más nunca volvió
Ventanita del cotorro
Donde solo hay flores secas
Rinconcito abandonado
De aquel día, en que se fue
Él rocio de sus hojas
La garúa de la ausencia
Con el dolor de un suspiro
Su tronquito destrozó
Janelinha do Subúrbio (part. Jorge Casal)
No bairro Caferata
Num velho cortiço
Com os pisos de tijolo
Sem porta de entrada
Onde vão os organistas
Seus lamentos resmungando
Está a garota esperando
Que passe aquele rapaz
Aquele que sozinho
Entrou no cortiço
Com um olhar profundo
Ele, de marrom
Botinha de couro
O colar com brilho
Pediu o violão
E pra ela cantou
Aquele que um domingo
Dançando um tango
Disse baixinho
Tô morrendo por você
Aquele que sua alma
Arrastou pelo barro
Aquele que na grade
Nunca mais voltou
Janelinha do cotorro
Onde só tem flores secas
Cantinho abandonado
Daquele dia em que se foi
O orvalho de suas folhas
A garoa da ausência
Com a dor de um suspiro
Seu tronquinho despedaçou