395px

Janelinha do Subúrbio (part. Jorge Casal)

Anibal Troilo

Ventanita de Arrabal (part. Jorge Casal)

En él barrio Caferata
En un viejo conventillo
Con los pisos de ladrillo
Minga de puerta cancel

Donde van los organitos
Sus lamentos rezongando
Esta la piba esperando
Que pase él muchacho aquel

Aquel que solito
Entró al conventillo
Echado en los ojos
Él funyi marrón

Botín enterizo
Él cuello con brillo
Pidió la guitarra
Y pa' ella cantó

Aquel que un domingo
Bailando en un tango
Le dijo bajito
Me muero por vos

Aquel que su almita
Arrastró por él fango
Aquel que a la reja
Más nunca volvió

Ventanita del cotorro
Donde solo hay flores secas
Rinconcito abandonado
De aquel día, en que se fue

Él rocio de sus hojas
La garúa de la ausencia
Con el dolor de un suspiro
Su tronquito destrozó

Janelinha do Subúrbio (part. Jorge Casal)

No bairro Caferata
Num velho cortiço
Com os pisos de tijolo
Sem porta de entrada

Onde vão os organistas
Seus lamentos resmungando
Está a garota esperando
Que passe aquele rapaz

Aquele que sozinho
Entrou no cortiço
Com um olhar profundo
Ele, de marrom

Botinha de couro
O colar com brilho
Pediu o violão
E pra ela cantou

Aquele que um domingo
Dançando um tango
Disse baixinho
Tô morrendo por você

Aquele que sua alma
Arrastou pelo barro
Aquele que na grade
Nunca mais voltou

Janelinha do cotorro
Onde só tem flores secas
Cantinho abandonado
Daquele dia em que se foi

O orvalho de suas folhas
A garoa da ausência
Com a dor de um suspiro
Seu tronquinho despedaçou

Composição: Pascual Contursi