Irremediablemente Celos

De noche, cuando no entiendo que tu sueño se derroche
Cuando mis notas se protegen con el broche
El que la luna y silencio me prestó
De noche, cuando tu magia se resbala entre tu boca
Cuando mi alma se refugia como loca
De los suspiros que de ti quieran salir
Cuando duermes
Siento celos
De no ser dueño del lamento de tu boca
Siento celos
De la tormenta que la noche te provoca, celos
Siento celos de la tela que te arropa
Siento celos, celos
Irremediablemente celos
Los que me dicen cuando todo sabe a poco
Los que me indican con pellizcos mis enojos
Los enemigos de los versos que escribí
Cuando duermes
Es tu mirada la que inunda mi condena
Es mi mirada la que sufre en mi esa pena
En que tus ojos son oscuros para mi
Cuando duermes
Siento celos
De no ser dueño del lamento de tu boca
Siento celos
De la tormenta que la noche te provoca, celos
Siento celos de la tela que te arropa
Siento celos, celos
Celos
De no ser dueño del lamento de tu boca
Siento celos
De la tormenta que la noche te provoca
Siento celos de la tela que te arropa
Siento celos, celos del borde tu boca
Del roce de tu ropa
Irremediablemente celos
Irremediablemente celos

Irremediavelmente Ciúme

De noite, quando não entendo que teu sonho se desperdiça
Quando minhas notas se protegem com a joia,
Que a lua em silencio me emprestou
De noite, quando tua magia desliza entre teus lábios,
Quando minha alma se refugia como louca
Dos suspiros que de ti desejam sair.
Quando dormes.
Sinto ciúme.
De não ser dono dos lamentos da tua boca,
Sinto ciúme
Da tempestade que a noite te provoca, ciúme.
Sinto ciúme da roupa que te veste,
Sinto ciúme, ciúme
Irremediavelmente, ciúme.
Os que me dizem quando todos sabem pouco,
Os que me indicam beliscar minha irritação,
Inimigos dos versos que escrevi.
Quando dormes,
É teu olhar que me inunda e me condena,
É meu olhar que sofre em mim por esta pena,
Quando teus olhos são escuros para mim.
Quando dormes.
Sinto ciúme
De não ser dono dos lamentos da tua boca,
Sinto ciúme
Da tempestade que a noite te provoca, ciúme.
Sinto ciúme da roupa que te veste,
Sinto ciúme, ciúme
Ciúme
De não ser dono dos lamentos da tua boca,
Sinto ciúme
Da tempestade que a noite te provoca,
sinto ciúme da roupa que te veste,
sinto ciúme, ciúme da beirada da tua boca,
Do roçar da tua roupa.
Irremediavelmente, ciúme.
Irremediavelmente, ciúme.

Composição: Antonio Orozco / Javier P / Jos