Uma centelha arde
Veneno irracional
Que corrói, esmaga
E tolhe o mortal

Indefeso assiste
O horizonte se esvai
Escorre das mãos
A esperança na luz

As crenças que alimentaram
Toda a existência, se desfazem
Não permitem se ocultar

Revelada a face da mentira aos ventos
O açoite ao semblante é a própria essência

Os últimos momentos parecerão eternos
E os gritos na noite jamais cessarão

Composição: