A criação que dita nunca entendeu
Que o muito é nada, se pra ter precisou
Se sufocar, pra não surtar
Fingir não ver, enganar você

Se alguém me pôs aqui não foi pra consentir a ilusão
Das prontas respostas
Quase sempre impostas
Desses destinos egoístas que só nos matam mais

O que eu ganho em não me encaixar
É compreender
Que nada voltará
Que tudo vai passar

Só pensem bem em quais coisas importam mais
Pra não viver escravizado ao erro
De me esconder
De negar meu ser

Só pensem bem em quais coisas importam mais
Pra não viver escravizado ao erro
De me esconder
De negar meu ser, finge ser

E seus pés te levam pra longe do que é seu
A parte que vai transformar feridas em sombras
É a mesma que ensina a criar com as mãos o que esperamos ganhar
Não veja limites em se questionar

Só pensem bem em quais coisas importam mais
Pra não viver escravizado ao erro
De me esconder
De negar meu ser

Só pensem bem quais coisas importam mais
Pra não viver escravizado ao erro

Eu nunca quis ser o mais calado,o aliado
Pra virar mais um
Eu chego perto mas não me entrego
A praga comum

Seja, sinta, tudo vai passar
E quase nunca podemos voltar

Composição: