Llevame
Te llevo recorriendo mis venas,
Y marcada en las huellas de mi dedo pulgar,
Te llevo palpitando en mi pecho,
Y dictando el acento de mi lengua al hablar.
Te llevo cuando doy, cuando niego,
Cuando soy, cuando intento,
Cuando pido y no estás,
Y no hay modo de verme en la vida,
Sin tu mirar.
Y llévame a tu lugar,
Yo llegaré a despertarte,
Con el sol que en tu mirada brillará.
Y llévame a tu lugar,
Yo llegaré con la luna,
Y mientras duermas yo estaré a la par.
Te llevo y al tocarte yo siento
Que no hay bella durmiente en tu piel al desear,
Te llevo y contigo en mi aliento,
No reposa el guerrero de mi hambre sexual.
Te llevo cuando voy, cuando vengo,
Cuando quiero y no encuentro,
Cuando puedo y tu estás,
Y no hay modo de verme en la vida,
Sin tu mirar.
Leve-me
Eu te levo em minhas veias,
E marcou os passos de meu polegar,
Eu estive batendo no meu peito,
E ditando o tom da minha língua para falar.
Eu carrego quando eu, quando eu nego,
Quando eu, quando tento,
Quando eu peço e você não é,
Existe alguma maneira de me ver na vida,
Sem o seu olhar.
E leve-me para o seu lugar,
Eu tenho que acordar,
Com o sol brilhando em seus olhos.
E leve-me para o seu lugar,
Vou chegar à lua,
E enquanto eu vou dormir até o par.
Eu levo você e te tocar, sentir
A Bela Adormecida não está na sua pele a desejar,
Eu levo você e você em minha respiração,
Aí reside o guerreiro da minha fome sexual.
Eu carrego quando vou, quando eu venho,
Quando eu quero, e acho,
Quando eu posso e você,
Existe alguma maneira de me ver na vida,
Sem o seu olhar.
Composição: Fernando Martin Forciniti / Juanjo Novaira