Mais um dia no sufoco, pisou na rua,
Vai ter que se humilhar,
Quem mandou, não fazer rolo,
Ser laranja de alguém, ou agiotar,

Os donos da grana, vão e vem,
Ninguém pra segurar,
Eles perduram, sobrevivendo,
São parasitas de uma pobreza,
Que não para de aumentar,

Ninguém fala nada,
Ninguém se manifesta,
E vai rolar a festa,

A festa da propina, da influência e da corrupção,

Em suas mansões, arquitetam,
Mais uma forma de sacanear,
O povão, a massa de manobra,
Os bois conformados dessa triste manada,

Toca o primeiro, o líder, a representação,
Corrompe esse, tá tudo certo,
Que ele gera influência no seu povo, na sua população,

Composição: Tiago Miranda