395px

ninguém escuta

Batallón de Castigo

Nadie Escucha

Jugar con todas las historias que llegan a mí
Romper con el intento, de tener que lucir
Nada sabe cómo el vino que sale de ti
Sabes que el aire no se va nunca de aquí

Cada roca lleva escrita la señal del fin
Como un libro del pasado, que tienes que pulir
Lleva dentro el trazado de una nube gris
Todavía lloran por no verme mentir

Ignorar que existe supone
Quedarse en la agonía, oye
El ruido que hace en vano
Nadie escucha lo que dice

Toda frase enunciada solo puede ir
Allá donde losas rotas dejan salir
Agua negra maloliente que va a convertir
Una vida entregada para no sufrir

Esta dicho desde siempre que no va a servir
Todo aquello que no vale para invertir
¿Por qué piensas que esto es falso y tiene que morir?
Solo juego con historias que llegan a mí

Ignorar que existe supone
Quedarse en la agonía, oye
El ruido que hace en vano
Nadie escucha lo que dice

ninguém escuta

Brinque com todas as histórias que chegam até mim
Romper com a intenção de ter que se exibir
Nada tem o gosto do vinho que sai de você
Você sabe que o ar nunca sai daqui

Cada rocha traz escrito o sinal do fim
Como um livro do passado, que você precisa polir
Ele carrega dentro do contorno de uma nuvem cinza
Eles ainda choram por não me verem mentir

Não saber que existe significa
fique em agonia, ei
O barulho que faz em vão
ninguém ouve o que ele diz

Cada frase declarada só pode ir
Lá onde as telhas quebradas saíram
Água preta fedorenta que vai virar
Uma vida dada para não sofrer

Sempre foi dito que não vai funcionar
Tudo que não vale a pena investir
Por que você acha que isso é falso e ele tem que morrer?
Eu só brinco com histórias que chegam até mim

Não saber que existe significa
fique em agonia, ei
O barulho que faz em vão
ninguém ouve o que ele diz

Composição: