Labirinto

Olhos vermelhos fechados e muitas vezes marejados
E essa dor no meu peito, meu coração apertado
A vida já me sufoca e eu sofrendo calado
A mente que me sabota e o mundo está todo errado

A voz já fica embargada, não sei por que de viver
Tem gente que não entende ou finge não entender
No tic tac, na pressa, não quer ter tempo a perder
Bem-vindo a minha verdade, meu mundo, muito prazer

Não precisa dizer o que eu não quero escutar
Só preciso de alguém que venha me acalmar
Me dizer que há luz em meio a escuridão
E que a trilha da vida vai ter solução

Um ombro amigo se eu quiser chorar
Um afago, um abrigo, alguém pra me mostrar
Que conta comigo e que há muito a perder
Mas se esse não for você

Não vou voltar, não adianta vir com todo esse seu blá, blá, blá
Quando eu quis te dizer, você não quis me escutar
Agora vem com essa desculpa de que quis me ajudar

Não vou voltar, não adianta vir com todo esse seu blá, blá, blá
Quando eu quis te dizer, você não quis me escutar
Agora vem com esse discurso de que vai me salvar

Uma dor, um gemido, um coração partido
Um sussurro, estalido não sei de onde vem

Na escuridão, num abismo parece tudo perdido
Que seja feita sua vontade, até a morte amém

É assim que eu me sinto, a beira de um precipício
Mas as vezes é preciso de alguém pra nos salvar

Uma luz no labirinto, alguém com altruísmo
Precisa ter instinto, saber onde pisar

Não precisa dizer o que eu não quero escutar
Só preciso de alguém que venha me acalmar
Me dizer que há luz em meio a escuridão
E que a trilha da vida vai ter solução

Um ombro amigo se eu quiser chorar
Um afago, um abrigo, alguém pra me mostrar
Que conta comigo e que há muito a perder
Mas se esse não for você

Não vou voltar, não adianta vir com todo esse seu blá, blá, blá
Quando eu quis te dizer, você não quis me escutar
Agora vem com essa desculpa de que quis me ajudar

Não vou voltar, não adianta vir com todo esse seu blá, blá, blá
Quando eu quis te dizer, você não quis me escutar
Agora vem com esse discurso de que vai me salvar

É sempre assim, bem perto do fim, ninguém parece ligar
Eu levando um tombo, geral da de ombro, ninguém me ouve chamar
Asfixiado, o fim mora ao lado, eu já não quero ficar

E quando o corpo padece, geral aparece
Orando e fazendo suas preces
Chorando e pedindo que Deus te conforte e coloque sua alma em um bom lugar

Não vou voltar, não adianta vir com todo esse seu blá, blá, blá
Quando eu quis te dizer, você não quis me escutar
Agora vem com essa desculpa de que quis me ajudar