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Crônicas de um Apaixonado

Briela Ojeda

Crónicas de Un Enamoradizo

Sos Sol, Sol Luna, sos viento sos vos
Sos vos sos llanto sos risa con voz, de niño, de nene, de amor
Con un perdón, ya nada pasómbra sueño, ambas arrullando al son
Luciérnagas en el cielo titilando con ri-ritmovimiento
Escarchando el ojo y mareando el viento

La piel se eriza, los ojos les brillan, la Luna se cae a sus Pies
Cupido aclama los cuerpos en llamas avisan que algo va bien

Y cual Matrioska se arman la vida creciendo en paciente medida de Amor
Se visten de almas perdidas, buscando salida de aquella obsesión
Y es de amor, compartir ausencias por dos, Y es mejor vivirlas sin ver el reloj

Amanecer pensando qué pude hacer bien, perder, me grito en silencio
De blanco a negro guardando recuerdo, resignación o vuelvo y lo intento

La piel se eriza, los ojos No brillan, La Luna me dice ya fue
Que ardan las lágrimas, cupido timbra y le tiro mis piedras a el

Y cual Matrioska desarme mi vida pensando infeliz en la pena de amor
La mierda que llaman promesa no es más que un invento de aquel soñador

Desamor, compartir ausencias por dos, y es mejor, vivirlas pensando en perdón
Desde amor, compartir ausencias por dos, y es de amor volver a creer en Amor

Crônicas de um Apaixonado

Você é Sol, Sol Lua, você é vento, você é você
Você é você é choro, você é riso com voz, de criança, de menino, de amor
Com um perdão, nada mais sombrio sonho, ambos embalando ao som
Vagalumes no céu piscando com ritmo
Congelando o olhar e tonteando o vento

A pele se arrepia, os olhos brilham, a Lua cai a seus pés
Cupido aplaude os corpos em chamas, avisando que algo vai bem

E como uma Matrioska eles constroem a vida crescendo em paciente medida de Amor
Se vestem de almas perdidas, buscando saída daquela obsessão
E é de amor, compartilhar ausências por dois, E é melhor vivê-las sem ver o relógio

Amanhecer pensando no que pude fazer certo, perder, me grito em silêncio
De branco a preto guardando lembrança, resignação ou volto e tento

A pele se arrepia, os olhos não brilham, a Lua me diz que já foi
Que ardam as lágrimas, cupido toca a campainha e eu atiro minhas pedras nele

E como uma Matrioska desmonto minha vida pensando infeliz na dor do amor
A merda que chamam de promessa não passa de um invento daquele sonhador

Desamor, compartilhar ausências por dois, e é melhor, vivê-las pensando em perdão
Desde amor, compartilhar ausências por dois, e é de amor voltar a acreditar no Amor

Composição: