Huelga Sentimental

No se si lo tengo todo y eso se me hace incómodo
Dime Quasimodo ¿tu conoces el antídoto?
Yo ante todo seré un frívolo, un gigoló
Que no ligo por no querer decir ni pio
Sonrio, pero después salen agujetas
¿Por que no me sujetas la sonrisa con chinchetas?
Porque me suda el rabo si causo pavor
¿A cuantos grados se evapora el amor?

De cuantos pavos hablo y no me guardan rencor
En que rincón acabo cuando acabo sin nadie a mi favor
Aborrecido de una vida tan insípida
Dame sabor, soy el domador de las tímidas
Haré un cursillo de escribir cursilerias, mira
Yo te robé un sueño mientras veía que dormías
Pero a veces todo van tan rápido

Que notas los latidos abatidos con un látigo y te digo
Testigo de que el mundo cree que soy un personaje
Me enajené y mi corazón de viaje
¿Por mi? Como si suda de volver
Se pone a llover o a ver como joder a este lover
Yo solo canto y alguien oye
A quien le importa lo que fumes, lo que cagues, lo que folles
Si fue ayer oserá mañana el día

En que ria por no llorarte o te llore de alegría
Cuéntame un cuento pa que me duerma
Quiero ser el príncipe encantado o el niño de la selva
Cuéntame un cuento, hasta que tu vuelvas
Hecha poesía entre el humo de la hierba

Ya que estoy, te cuento el cuento de Sarmiento
De aquel que siempre ríe pero nunca está contento
Lloviendo, muriendo en el intento
De apagar la llama del incendio que me recorre por dentro
Yo que lo tenía todo pensado
Pero he tropezado con pasado y ya se me ha olvidado
Ir con cuidado en el regreso del camino
Que termina en el abismo de tus besos
Hablo un idioma diferente

Mi corazón se que a tu lengua no la entiende
Enciéndeme la Luna en mi mesita
Nos la fumaremos con tristeza, alguna noche me visita
Y también, me trae canutos
Me lia la cabeza para que acabemos juntos, mal asunto
Entonces noto las arrugas de mi cama

Te hago una perdida y dices¿quien c*** me llama?
Es este loco al que nunca quise del todo
Nose si por miedo, nose si por morbo
Cuéntame un cuento pa que me duerma
Quiero ser el príncipe encantado o el niño de la selva
Cuéntame un cuento, hasta que tu vuelvas
Hecha poesía entre el humo de la hierba

Ataque Sentimental

Não sei se tenho tudo e isso me deixa desconfortável
Diga-me Quasimodo, você conhece o antídoto?
Antes de tudo, serei um frívolo, um gigolô
Que eu não paquero por não querer dizer ou espiar
Eu sorrio, mas depois laços saem
Por que você não segura meu sorriso com pinos?
Porque minha cauda está suando se eu temer
Quantos graus o amor evapora?

De quantos perus eu falo e não guardam rancor
Em que canto eu termino quando termino sem ninguém a meu favor
Entediado com uma vida tão insípida
Me dê sabor, eu sou o domador dos tímidos
Vou fazer um curso de escrita cursilho, olha
Eu roubei um sonho de você enquanto via que você estava dormindo
Mas às vezes tudo passa tão rápido

Que você percebe o espancado com um chicote e eu lhe digo
Testemunhe que o mundo acredita que eu sou um personagem
Eu me alienou e meu coração que viaja
Por mim? Como se estivesse suando de volta
Começa a chover ou ver como foder esse amante
Eu apenas canto e alguém ouve
Quem se importa com o que você fuma, o que você caga, o que você fode
Se fosse ontem, o dia ousará amanhã

Naquela risada por não chorar ou chorar de alegria
Conte-me uma história para eu dormir
Eu quero ser o príncipe encantado ou o filho da selva
Conte-me uma história, até você voltar
Poesia feita entre a fumaça da grama

Como sou, conto a história de Sarmiento
Daquele que sempre ri, mas nunca é feliz
Chovendo, morrendo na tentativa
Para extinguir a chama do fogo que corre dentro de mim
Eu que tinha tudo pensado
Mas eu tropecei no passado e já esqueci
Vá com cuidado no caminho de volta
Isso termina no abismo dos seus beijos
Eu falo uma lingua diferente

Meu coração sabe que sua língua não entende
Ilumine a lua na minha mesinha
Vamos fumar com tristeza, uma noite ele me visita
E também, me traz bolsos
Ele rola minha cabeça para acabarmos juntos, maus negócios
Então eu noto as rugas da minha cama

Eu te faço uma perda e você diz quem é que me chama?
É esse cara maluco que eu nunca amei
Não sei, por medo, não sei se estou mórbida
Conte-me uma história para eu dormir
Eu quero ser o príncipe encantado ou o filho da selva
Conte-me uma história, até você voltar
Poesia feita entre a fumaça da grama

Composição: