Era claro e transparente
Inocente, mas capaz
De se fazer eloquente
Era amor e nada mais
Quantas noites acordado
Eu passei a admirar
O seu corpo repousado
Em sua cama a descansar
Era claro e evidente
Prazeroso e sagaz
Era puro e envolvente
Era amor e nada mais
Bem guardado na memória
Ainda está o doce sabor
Do nosso primeiro beijo
Forte e arrebatador
Era claro e inteligente
E jamais foste fugaz
Era calmo e frequente
Era amor e nada mais
E hoje não é diferente
É prazer que satisfaz
Por ser leve e congruente
Ser amor e nada mais
Composição: Célio Bomfim Tomaz