Existe um momento na vida
Em que todo zė doidim se depara com a realidade
E a partir desse momento
Ele começa a se encolher
Lacrado em seu mundo ele morre de medo
De se descobrir
E descobrir
Que por detrás de sua máscara
Não existe nada

Percebe-se um pouco a cada segundo
Pois sua fragilidade é um poço sem fundo
Que não tem som, que não tem luz
É um embrulho de papel crepom
Vou te pegar zé doidim de quebrada
Só quero ver o que vai acontecer
Quando eu te encontrar
Vai ser legal que só

Vou arrancar zé doidim tua máscara
Só pra te ver desorientado
Como tu vais fazer para se esconder?
Corre, corre para bem longe
Que eu sei o teu nome
E quando eu te chamar tu vai saber
Que é hora da gente se conhecer

2 Segundos
1 Suspiro
E é quando a máscara cai
Então pra mim
Vai ser assim
A cada elástico quebrado um recomeço e um fim

Então me aguarde seu vagabundo
Que eu vou te seguir
Até o outro lado do mundo
Pra descobrir
Que eu sou você e você está em mim

Composição: