Otoño Blanco
Que rara está la calle
me olvidaste o quizás ya ni mi cara es la misma
y todo color sepia ante mis ojos entreabiertos
y mi lento caminar
Que se podrá rescatar de lo que perdimos ya
Soy la sombra del olvido, soy la lágrima la buena
soy el preso en tu condena
soy el árbol que se quema
soy el buen samaritano pero tiro a veces piedras
No vuelvo para buscar lo que me querías dar
Lejos las manos que no pensé, suelo extrañarte para volver
otoño blanco ahora lo sé, tu vuelta querer, tu vuelta querer.
Que rara está la calle
me olvidaste o quizás ya ni mi cara es la misma
y todo color sepia ante mis ojos entreabiertos
y mi lento caminar
Que se podrá rescatar de lo que perdimos ya
Lejos las manos que no pensé, suelo extrañarte para volver
otoño blanco ahora lo sé, tu vuelta querer, tu vuelta querer.
Outono Branco
Que estranha está a rua
você me esqueceu ou talvez nem meu rosto seja o mesmo
e tudo em tom sépia diante dos meus olhos entreabertos
e meu andar lento
O que se pode resgatar do que já perdemos
Sou a sombra do esquecimento, sou a lágrima boa
sou o preso na sua condenação
sou a árvore que queima
sou o bom samaritano, mas às vezes jogo pedras
Não volto pra buscar o que você queria me dar
Longe as mãos que eu não pensei, costumo sentir sua falta pra voltar
outono branco, agora eu sei, seu querer voltar, seu querer voltar.
Que estranha está a rua
você me esqueceu ou talvez nem meu rosto seja o mesmo
e tudo em tom sépia diante dos meus olhos entreabertos
e meu andar lento
O que se pode resgatar do que já perdemos
Longe as mãos que eu não pensei, costumo sentir sua falta pra voltar
outono branco, agora eu sei, seu querer voltar, seu querer voltar.