395px

Tiananmen

Claudio Lolli

Tien An Men

E queste rose volano,
non sanno nulla
della rivolta in cui si sono aperte,
del sangue invaso di bandiere
che oggi ancora si apriranno.

O per quale libertà?
o per quale libertà?
Non ci siamo scontrati ieri
senza cena giovani.

Se ogni potere è
se ogni potere è
delinquente
all'est e all'ovest impotente.

O in questa notte che è se stessa
già quel sole,
solo un milione amore
di teste e cuori,
in un mattino ancora oppressi
ancora e più liberi.

O per quale libertà?
o per quale libertà?

Tiananmen

E essas rosas voam,
não sabem nada
da revolta em que floresceram,
do sangue invadido por bandeiras
que hoje ainda vão se abrir.

Ou por qual liberdade?
ou por qual liberdade?
Não nos enfrentamos ontem
sem jantar, jovens.

Se todo poder é
se todo poder é
criminoso
no leste e no oeste impotente.

Ou nesta noite que é ela mesma
já aquele sol,
só um milhão de amores
de cabeças e corações,
em uma manhã ainda oprimida
ainda e mais livres.

Ou por qual liberdade?
ou por qual liberdade?

Composição: