Nem mesmo no inferno existe tanto pecado,
e só cheiro que exala deixa embriagado.
Nesta boate encontro o meu nobre lar,
e com os seios a mostra, a ninfeta a dançar.
Podre até o fundo, só sobrevivem fortes,
justiça feita a mão, poder guardado em cofres.
Suspiro sensual de um corpo proibido,
portando armas na coxa, fazendo seu destino.

O meu veneno é você, e nada pode desfazer
essa nossa atração, pelo prazer e a perdição.

Composição: Paulo Vitor Pessoa / Rennan Calixto