Cicatrices (part. Sin Identidad)
Mátame una vez más, con el recuerdo crudo de sus palabras
Que yo olvidaré el aroma de su cuerpo entre caladas
Calor, la autoestima se sube con peeps y alcohol
De una mentira y un beso siempre queda un sinsabor
Con el ron, bareta, el parche y un par de temas
Esta noche está pa' volverse mierda y ahogar las penas
No, trates de impedir algo que tú causaste
Despídete de él hombre noble que tú conociste
No más suspiros, puros humos cargan mis fauces
Ves lo poco que creo y creo esto no es chiste
De tristes momentos recuerdos tengo bastantes
Pa' que gastar el tiempo si mis nubes ya son grises
Amante de él ron y de esa puta sonrisa
La que la soledad despeja y tristeza mata con prisa
La misma que llorando también dijo una mentira
Por eso una historia de amor nunca termina en risas
Si, mejor rapearlo que llorarlo
Lo que no tiene perdón yo no puedo solucionarlo
No, soy uno más soy el único que te quiso y vos
La razón de estas botellas en el piso
No eres mi vicio aunque me enviciaba por vos
Después de una mentira no hay verdad pa el corazón
Después de desconfiar no funciona una relación
Y un lobo como yo tampoco conoce el perdón
Tampoco conoce el perdón
Tampoco conoce el perdón
Después de desconfiar no funciona una relación
Y un lobo como yo tampoco conoce el perdón
Sentado en el parque viendo pasar las horas
Acompañado de un cigarro y unas buenas polas
En mi cabeza mis demonios internos me devoran
Mientras los gritos de auxilio en la garganta se atoran
Y ya es costumbre ahogarme entre lo que siento
Perdona dama, no soy de abrazos tampoco de voces de aliento
Viviendo una larga condena
Solo vivo borracho fumando pa' matar la pena
Sigo deseando en salir de la rutina y sentir la paz
Borrarte y escapar de esta puta realidad
Me hundí en el pozo de la tristeza y la ansiedad
Y esta acabando conmigo ya se que soy yo mismo, mi propio enemigo
Malditos meses y días grises
de él pasado solo quedan recuerdos y cicatrices
Fui un estupido contigo y lo sé
Aún te recuerdo dama, en cada verso que desecho inventé
Ojeroso, lleno de rayes
Sabía que no te gustarían esos detalles
Y hoy poco contento, parchado en mi lamento
Olvidarte quiero, o al menos lo intento
Perdiendome en el humo del cigarro
Veo cómo lentamente escribiendo me desgarro
Como dijo mi abuelo a veces perder es ganar y nunca debes mijo, por una mujer llorar
No éramos tal para cual
Ella tan falsa, yo tan real
Ella tan falsa, yo tan real
Ella tan falsa, yo tan real
Ella tan falsa, yo tan real
It's crazzy
Sin identidad, sin identidad
Desde lo oscuro del dormitorio
Escuchando el mismo, puto repertorio
Cicatrizes (part. Sem Identidade)
Mate-me mais uma vez, com a lembrança crua de suas palavras
Que eu esquecerei o aroma do seu corpo entre tragadas
Calor, a autoestima sobe com fumaça e álcool
De uma mentira e um beijo sempre fica um gosto amargo
Com rum, maconha, a turma e algumas músicas
Esta noite está pronta para se despedaçar e afogar as mágoas
Não, tente impedir algo que você causou
Despeça-se do homem nobre que você conheceu
Não mais suspiros, apenas fumaça enche minha boca
Você vê o quão pouco eu acredito e acredito que isso não é piada
Tenho lembranças de momentos tristes o suficiente
Por que perder tempo se minhas nuvens já são cinzentas
Amante do rum e desse maldito sorriso
Aquele que a solidão clareia e a tristeza mata rapidamente
A mesma que chorando também disse uma mentira
Por isso uma história de amor nunca termina em risadas
Sim, é melhor rimar do que chorar
O que não tem perdão, eu não posso consertar
Não, sou apenas mais um, sou o único que te amou e você
A razão dessas garrafas no chão
Você não é meu vício, embora eu me viciasse em você
Depois de uma mentira, não há verdade para o coração
Depois de desconfiar, um relacionamento não funciona
E um lobo como eu também não conhece o perdão
Também não conhece o perdão
Também não conhece o perdão
Depois de desconfiar, um relacionamento não funciona
E um lobo como eu também não conhece o perdão
Sentado no parque, vendo as horas passarem
Acompanhado de um cigarro e algumas cervejas geladas
Em minha cabeça, meus demônios internos me devoram
Enquanto os gritos de socorro ficam presos na garganta
E já é costume me afogar no que sinto
Desculpe, senhora, não sou de abraços nem de palavras de encorajamento
Vivendo uma longa condenação
Só vivo bêbado, fumando para matar a dor
Ainda desejo sair da rotina e sentir a paz
Apagar você e escapar dessa maldita realidade
Afundei no poço da tristeza e ansiedade
E está acabando comigo, eu sei que sou eu mesmo, meu próprio inimigo
Malditos meses e dias cinzentos
Do passado, restam apenas lembranças e cicatrizes
Fui um idiota com você e eu sei
Ainda me lembro de você, senhora, em cada verso que descarto inventei
Com olheiras, cheio de riscos
Sabia que você não gostaria desses detalhes
E hoje, pouco contente, entorpecido em meu lamento
Quero te esquecer, ou pelo menos tento
Me perdendo na fumaça do cigarro
Vejo como lentamente, escrevendo, me despedaço
Como meu avô disse, às vezes perder é ganhar e nunca, meu filho, chore por uma mulher
Não éramos feitos um para o outro
Ela tão falsa, eu tão real
Ela tão falsa, eu tão real
Ela tão falsa, eu tão real
Ela tão falsa, eu tão real
É loucura
Sem identidade, sem identidade
Do escuro do quarto
Ouvindo o mesmo, maldito repertório