395px

Frankenstein Posmo

El Cuarteto de Nos

Frankenstein Posmo

Sabía que en algún momento iba a terminar así
Absorbiendo todo lo que veo, escucho y leo por ahí
Con la cabeza inmersa en tanta contaminación
Basura que algunos expertos le llaman información

Me atacan imágenes sin dar respiro
Me pegan palabras, me aturde el sonido
Soy blanco de eslóganes que bombardean
Con frases y textos que me abofetean

Hiperestimulado, sentidos colapsados
Todo deja su marca en mi cerebro fragmentado
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Y camino solo
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Como un Frankenstein posmo

Buscando la paz que nadie le dio
Cansado de andar
Asustando por
No ser igual

Me tapa tanta data que me es imposible descubrir
El vacío en el cual poder crear, sentir o construir
Preso de la histeria en la perpetua actualidad
Mi mente es un mosaico con piezas que no van a encajar

Aunque intente evitarlo no tenga opción
Al zapping de estímulos sin conexión
En esta cultura que muestra en un foro
Saber casi nada de casi todo

Hey, Gestalt
Soy el ejemplo errante
Del todo es mucho menos que la suma de mis partes
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Y camino solo
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Como un Frankenstein posmo

Buscando la paz que nadie le dio
Cansado de andar
Asustando por
No ser igual

Hay piezas que no encajan como en un siniestro Lego
A toda esta carga inútil con gusto prendería fuego
Un puzle con fragmentos que laten desordenados
Por un shock que no fue eléctrico, fue un shock de pixelado

Pero parezco normal, mi alteración no es visible
Como un burdo correlato de aquel monstruo sensible
Mi cuerpo no lo sufro, mis acciones las controlo
Mi aspecto no es terrible pero me siento igual de solo
Y camino solo

(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Como un Frankenstein posmo
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Como un Frankenstein posmo
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Como un Frankenstein posmo

Buscando la paz que nadie le dio
Cansado de andar
Asustando por
No ser igual

Frankenstein Posmo

Sabia que em algum momento ia acabar assim
Absorvendo tudo que vejo, escuto e leio por aí
Com a cabeça imersa em tanta poluição
Lixo que alguns especialistas chamam de informação

Me atacam imagens sem dar respiro
Me batem palavras, me atordoa o som
Sou alvo de slogans que bombardeiam
Com frases e textos que me estapeiam

Hiperestimulado, sentidos colapsados
Tudo deixa sua marca no meu cérebro fragmentado
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
E caminho sozinho
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Como um Frankenstein posmo

Buscando a paz que ninguém me deu
Cansado de andar
Assustando por
Não ser igual

Me cobre tanta informação que é impossível descobrir
O vazio onde posso criar, sentir ou construir
Prisioneiro da histeria na atualidade perpétua
Minha mente é um mosaico com peças que não vão se encaixar

Mesmo tentando evitar, não tenho opção
Ao zapping de estímulos sem conexão
Nesta cultura que mostra em um fórum
Saber quase nada de quase tudo

Hey, Gestalt
Sou o exemplo errante
Do todo ser muito menos que a soma das minhas partes
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
E caminho sozinho
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Como um Frankenstein posmo

Buscando a paz que ninguém me deu
Cansado de andar
Assustando por
Não ser igual

Há peças que não se encaixam como em um Lego sinistro
A toda essa carga inútil com gosto eu queimaria
Um quebra-cabeça com fragmentos que batem desordenados
Por um choque que não foi elétrico, foi um choque pixelado

Mas pareço normal, minha alteração não é visível
Como um burdo correlato daquele monstro sensível
Meu corpo não sofre, minhas ações eu controlo
Minha aparência não é terrível, mas me sinto igual de sozinho
E caminho sozinho

(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Como um Frankenstein posmo
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Como um Frankenstein posmo
(Oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh, oh)
Como um Frankenstein posmo

Buscando a paz que ninguém me deu
Cansado de andar
Assustando por
Não ser igual

Composição: Roberto Musso