26 de Julio
Se enfrió mi llama y nadie se inmutó
Todo cambia en un día y nadie preguntó
Las caras se fueron, la fe se quebró
Y aunque todos huyeron, yo no
Sigo aquí, con la rabia encendida
Viendo al falso jugar con la herida
Vendiste unión y dejaste ruina
Yo sigo firme aunque el bloque declina
El morbo siempre gana aunque todo arda
Aunque la traición me muerda la espalda
Pertenecer a algo que todos odian
Es fuego pero el fuego no me acobarda
Nos dieron por caídos pero sigo de pie
(Pie)
No por fe sino por ley
Tu palabra valía, ahora ni sé
Si lo tuyo fue real o solo un papel
Te vi vender humo, disfrazar verdades
Jugaste con todo, creí en tus lealtades
Decías unión pero eran falsedades
Y el respeto murió en tus mitades
Los tuyos se fueron yo me quedé
Mientras el silencio gritaba el por qué
Dicen que el odio se paga con fe
Pero yo no olvido ni aunque queme la piel
Sigo en lo mío no busco clemencia
Me sobra voz, me sobra presencia
No me vendí por conveniencia
Y eso duele más que las diferencias
Humo perfecto decías sin base
Y ahora ni miras cuando alguien cae
No más novelas, no más disfraces
Si surgen que sangren pero no fracasen
A veces pienso en dejar el juego
Pero verlos mentir me da sosiego
No hay respeto, solo ego
Y me quedo por puro fuego
Nos llamaron locos pero acá seguimos
Sin corona, sin trono, pero vivos
La colmena vacía sin destino
Pero mi veneno todavía es fino
Ya no hay respeto solo caretas
Hablan de unión pero no son rectas
No me arrepiento aunque duela letra
Yo sigo firme aunque el bloque se infecta
El líder cayó pero el humo quedó
La envidia subió y la unión se murió
No perdono ni se quién soy
Pero no me doblo aunque me destruya el hoy
Sigo aquí
No por fe, por venganza
El morbo siempre gana
26 de Julho
Minha chama esfriou e ninguém se importou
Tudo muda em um dia e ninguém perguntou
As caras se foram, a fé se quebrou
E embora todos tenham fugido, eu não
Continuo aqui, com a raiva acesa
Vendo o falso brincar com a ferida
Você vendeu união e deixou ruína
Eu sigo firme, mesmo com o bloco em declínio
O morbo sempre vence, mesmo que tudo arda
Mesmo que a traição me morda pelas costas
Pertencer a algo que todos odeiam
É fogo, mas o fogo não me amedronta
Disseram que estávamos caídos, mas sigo de pé
(Pé)
Não por fé, mas por lei
Sua palavra valia, agora nem sei
Se o que você disse foi real ou só um papel
Te vi vender fumaça, disfarçar verdades
Brincou com tudo, acreditei nas suas lealdades
Dizia união, mas eram falsidades
E o respeito morreu nas suas metades
Os seus se foram, eu fiquei
Enquanto o silêncio gritava o porquê
Dizem que o ódio se paga com fé
Mas eu não esqueço, nem queime a pele
Continuo no meu, não busco clemência
Me sobra voz, me sobra presença
Não me vendi por conveniência
E isso dói mais que as diferenças
Fumaça perfeita, você dizia sem base
E agora nem olha quando alguém cai
Chega de novelas, chega de disfarces
Se surgirem, que sangrem, mas não fracassem
Às vezes penso em deixar o jogo
Mas vê-los mentir me dá sossego
Não há respeito, só ego
E eu fico por puro fogo
Nos chamaram de loucos, mas aqui seguimos
Sem coroa, sem trono, mas vivos
A colmeia vazia, sem destino
Mas meu veneno ainda é fino
Já não há respeito, só máscaras
Falam de união, mas não são retas
Não me arrependo, mesmo que doa a letra
Eu sigo firme, mesmo com o bloco infectado
O líder caiu, mas a fumaça ficou
A inveja subiu e a união morreu
Não perdoo, nem sei quem sou
Mas não me dobro, mesmo que o hoje me destrua
Continuo aqui
Não por fé, mas por vingança
O morbo sempre vence