As vezes vou pro mar, às vezes, não
As vezes volto a dançar nas nuvens
As vezes falho, mar de novo
Num romance ao sol
Divino é o seu sorriso sem sal
Frevo mulher maravilha
Gaguejo sentindo seu sabre em mim
É algo de bom
Tem mais pra ser feliz?
Depois do líquido efeito de se deixar ver
Dedico meu farto tempo que sobra ao seu mural
Desde que me cuspa na aorta, lugar certo
Prolongando a alegria provocante do hidrocanabinol
Craveja meu pescoço, vampirando meu orgasmo
Enche e solta, sobre solta, acopla e sova meu ser
Remete descalça, venerada ao véu da cortina da janela
Melada de seiva, escorrida entre as pernas. Uma santa
Ecoa e vejo a língua voraz que me foi fatal
Gargalha ao sol, só manha envolta em boal
Percebe o quão é frágil meu ser
Me ataca e mete até se matar
Me matando de novo
Prolongando a alegria provocante do hidrocanabinol