Monolog v vannoj
Napolniu ia vannuiu do kraev,
Broshus' pechal'no na dno.
Pyshnoe, beloe telo moe
Zaplachet dushistym shampo.
Chutkie nozhki svelo ot toski,
Serdtse dymit bez ognia,
O kak ne khvataet moguchej ruki,
Chtoby krepko poterla menia.
Pripev:
Mal'chiki, mal'chiki, mal'chiki, mal'chiki,
Gde vy, Romeo, zhivete?
Vernye, dobrye, chutkie mal'chiki,
Chto zhe vy tak mnogo p'ete?
Nedavno ko mne prinesli zhenikha,
On byl omerzitel'no p'ian.
Grozilsia komu-to pustit' potrokha,
I a-a-bleval moj divan.
Vsiu noch' on khrapel, a ochnuvshis' chut' svet,
Stal s revom terzat' moiu grud'.
I treboval, net, ne liubovnykh utekh,
A rup' na koshmarnuiu zhut'.
Pripev:
Oj, chto ehto? Chto ehto? Pryshchik na lbu!
O Bozhe, nu kak dal'she zhit'?
Ia skoro ot ehtikh muchenij pomru,
Tak i ne uspev vozliubit'.
Pripev: *3
Monólogo na Banheira
Napoleão, eu me banhei do lado,
Joguei a tristeza no fundo.
Meu corpo lindo e branco
Chorará com um xampu perfumado.
Pés delicados, cansados de tristeza,
O coração fuma sem fogo,
Como faz falta uma mão poderosa,
Para me apertar com força.
Refrão:
Meninos, meninos, meninos, meninos,
Onde vocês, Romeus, vivem?
Leais, bons, meninos delicados,
Por que vocês estão cantando tanto?
Recentemente trouxeram um noivo pra mim,
Ele estava horrivelmente bêbado.
Ameaçou alguém com um tapa,
E eu-a-a-cuspia meu sofá.
A noite toda ele roncou, e ao acordar um pouco claro,
Começou a arranhar meu peito com gritos.
E exigiu, não, não prazeres amorosos,
Mas um grito de um pesadelo horrendo.
Refrão:
Oh, o que é isso? O que é isso? Uma espinha na testa!
Oh Deus, como vou viver agora?
Estou quase morrendo de tanto sofrimento,
E não consegui amar de verdade.
Refrão: *3