Posledniaia osen'
V posledniuiu osen', ni strochki ni vzdokha.
Poslednie pesni osypalis' letom.
Proshchal'nym kostrom dogoraet ehpokha,
I my nabliudaem za ten'iu i svetom
Pripev:
V posledniuiu osen'
V posledniuiu osen'
Osenniaia buria shutia razmetala
Vse to, chto dushilo nas pyl'noiu noch'iu,
Vse to chto davilo, igralo, mertsalo
Osinovym vetrom razorvano v kloch'ia
Pripev:
Akh, Aleksandr Sergeevich milyj,
Nu chto zhe Vy nam nichego ne skazali,
O tom, kak derzhali, iskali, liubili.
O tom, chto v posledniuiu osen' vy znali.
Pripev:
Golodnoe more shipia poglotilo
Osennee solntse, i za oblakami
Vy bol'she ne vspomnite to chto zdes' bylo,
I pyl'noj travy ne kosnetes' rukami.
Ukhodiat v posledniuiu osen' poehty,
I ikh ne vernut', zakolocheny stavni.
Ostalis' dozhdi i zamerzshee leto.
Ostalas' liubov', i ozhivshie kamni.
Último Outono
No último outono, nem uma linha, nem um suspiro.
As últimas canções caíram com o verão.
A fogueira de despedida queima a época,
E nós observamos entre a sombra e a luz.
Refrão:
No último outono
No último outono
A tempestade de outono espalhou tudo
Que nos sufocava na noite empoeirada,
Tudo que pressionava, brincava, morria
Foi rasgado em pedaços pelo vento de outono.
Refrão:
Ah, querido Alexandre Sergeevich,
Então, por que você não nos disse nada,
Sobre como seguramos, buscamos, amamos.
Sobre o que, no último outono, você sabia.
Refrão:
O mar faminto engoliu
O sol de outono, e atrás das nuvens
Você não se lembrará mais do que esteve aqui,
E a poeira da grama não tocará suas mãos.
Partem no último outono as canções,
E não voltarão, as janelas estão trancadas.
Restaram as chuvas e o verão congelado.
Restou o amor, e as pedras revividas.