Dornenweich
Deine Tränen sind Kristalle
Spenden zaghaft dünnes Licht
In den alten Marmorhallen hört man
Wie der Staub zerbricht
Leise wiegt auf dünnem Moose
Willenlos sich ein Topas
Glasgesponnen, fast zerronnen
Leuchten Nebel aus dem Gras
Goldengrüne Sonnenflecken
Paaren sich mit Dunkelheit
Hinter dornenweichen Hecken
Tönt das Lied der Ewigkeit
Espinho Macio
Suas lágrimas são cristais
Doe luz timidamente fina
Pode-se ouvir nos antigos corredores de mármore
Como a poeira quebra
Pesa calmamente em musgo fino
Um topázio sem vontade
Vidro girado, quase derretido
Brilha a névoa da grama
Manchas solares verdes douradas
Emparelhar com escuridão
Atrás de sebes espinhosas
Soa a canção da eternidade