Quando a gente perde a mulher querida
Se entrega à bebida e ao cigarro também
Nas madrugadas na mesa de um bar
Tentando acalmar a saudade de alguém

Na taça da dor eu bebo fel
O gosto cruel da traição
Existe um ditado que bebida não cura
Mas este é o remédio de minha paixão

Mulher, mulher
Sem você não consigo viver
Solidão, doença incurável
Por ti é provável que irei morrer

Em casa não volto porque lá eu sinto
Em cada objeto um pouco de você
É mais uma noite que passo na orgia
E assim mais um dia eu vejo amanhecer

Sentindo no peito a dor da saudade
E a felicidade que um dia eu perdi
No mundo me sinto perdido sozinho
Porque seu carinho jamais esqueci

Mulher, mulher
Sem você não consigo viver
Solidão, doença incurável
Por ti é provável que irei morrer

Composição: Degleir / Eli Silva / Zilda Silva