Oda A Mi Desolación

Ódio a Minha Desolação

Oda A Mi Desolación

E o constante vácuo escorre entre as paredes..Y el constante vacío se coló entre las paredes..
Colorindo a fraca calma do silêncio da noite..tiñiendo de tenue calma el silencio de la noche..
E a espera se veste de sombra, espero calmamentey la Espera se vistió de sombra y aguardó serena
Ancorada no espelho em que hoje me vejo.anclada en el espejo en que hoy me veo.

Ruína, silêncio que me espantaRuin quietud que me aturde
Me persegue, assedia e condenaMe hostiga, acosa y condena.
Devorada em festa macabraDevorada en macabro festin
Minha integridade esperaMi integridad espera.

O ar viciado de tranquilidade eu durmo,El aire viciado de tregua me duerme,
Truque mortal que me asfixiaMortífera argucia que me asfixia,
Gélidos lábios, afogando o gritoSella gélidos labios, ahoga el grito
Lugar vazio de palavras.Sitiándome vacío de palabras.

Ruína, silêncio que me espantaRuin quietud que me aturde
Me persegue, assedia e condenaMe hostiga, acosa y condena.
Devorada em festa macabraDevorada en macabro festin
Minha integridade esperaMi integridad espera.

Cerimônia de despedida à sanidade insalubreCeremonial despedida de malsana cordura
Entra em meu ser impaciência indesejadaAdentra en mi ser indeseada impaciencia.
Enchimento do cobertor tristeColmando de gries la triste cobija
Que amansa rancores.Que amanza rencores.

E assim desliza suavemente a lágrimaY así suavemente desliza la lágrima
Sua silhueta graciosa de dolorosa faceta.Su graciosa silueta de congoja faceta.
Dançando ao ritmo do vento tristeDanzando al compás del triste viento
Que solitário e constante abraça meu peito.Que solitario y constante abraza mi pecho.

Perdida em lembranças subitamente invocadasPerdída en recuerdos subitamente invocados
Daquele passado que ambos obedecemos.De aquél pasado que ambos conformamos.
Inspirado em reflexo de um simples esboçoInspirado en reflejo del simple bosquejo
Perpetuado no papel, o nosso amor perdido.En papel perpetuado, nuestro amor añorado.