De manhã corações caíram na tinta de um vaso vermelho,
Toda cor manchou seus pulmões que um dia já foram vermelhos...

Deixa... os outros se afirmarem.
Entre... e me sirva o seu coração.

Eles vivem muito bem, e levam a vida dentro de maquetes de isopor.
Com tédio e impostos eles compram a vida que queriam viver.

Deixa... os outros se afirmarem.
Entre... e me sirva o seu coração.

Parece ser tão bom, mas as tintas secaram meus nervos e o coração.
A realidade não choca, pois a vida nos petrificou.

Deixa... os outros se afirmarem.
Entre... e me sirva o seu coração.

Composição: Selton Bruno