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Medo Interior

Error Fatal

Miedo Interior

Perdido en mi interior, como en un cuento de hadas
Fiebre de rencor, mas tristeza en mi cabeza
Luchando criaturas enloquecidas por lo subliminal
Rostro ensangrentado, se distinguen mis ojos abiertos

Lágrimas negras que el tiempo despacio secará
Sangre derramada, se oyen llantos y suspiros
El espíritu de las sombras gira y se lamenta
Es el alma encerrada, grita, sonríe, me mira

Extrañez en su mirada, amargura en sus palabras
Manos llenas de odio, esplanadas de vísceras
Presa de mi bestia, dulce calma en mi destierro
Muerte a mis espaldas, vivo presa del lamento

Cadáveres bajo la lluvia, explotan las venas
Abrazado a mis penas, miserias del momento
Hundo mis pies en el fango, me agarro a tu tristeza
Arrastro mis cadenas, cada día pesan mas

Payaso depresivo, arrastra sueños de grandeza
Gusanos a la carrera, de la mentira descompuesta
Una vagina entre los dientes, aviva la esperanza
Hundo mis pies en el fango, me agarro a tu tristeza.

Medo Interior

Perdido dentro de mim, como em um conto de fadas
Febre de rancor, mas tristeza na minha cabeça
Lutando contra criaturas enlouquecidas pelo que é subliminar
Rosto ensanguentado, meus olhos abertos se destacam

Lágrimas negras que o tempo vai secar devagar
Sangue derramado, ouvem-se choros e suspiros
O espírito das sombras gira e se lamenta
É a alma aprisionada, grita, sorri, me observa

Estranheza no seu olhar, amargura nas suas palavras
Mãos cheias de ódio, planícies de vísceras
Presa da minha besta, doce calma no meu desterro
Morte às minhas costas, vivo preso ao lamento

Cadáveres sob a chuva, as veias explodem
Abraçado às minhas dores, misérias do momento
Afundo meus pés na lama, me agarro à sua tristeza
Arrasto minhas correntes, a cada dia pesam mais

Palhaço depressivo, arrasta sonhos de grandeza
Vermes a correr, da mentira em decomposição
Uma vagina entre os dentes, reacende a esperança
Afundo meus pés na lama, me agarro à sua tristeza.

Composição: