395px

Do Meu Bairro (part. Mario Alonso)

Francisco Canaro

De Mi Barrio (part. Mario Alonso)

Fue de su barrio
Ella la piba más bonita
Que en colegio de monjas
Se educó

Y aunque sus viejos
No tenían mucha guita
Con familias bacanas se trató

Y por culpa de ése trato
Abacanado
Ser niña bien
Fue su única ilusión

Olvidando por completo
Su pasado
A un magnate
Entregó su corazón

Por su porte
Y su trato distinguido
Por las cosas
Que le mintió al oído

No creyó
Que pudiese ser malvado
Un muchacho tan correcto
Y educado

Sin embargo
Me indujo el mal hombre
Con promesas
De darte su nombre

A dejar
Su hogar abandonado
Para ir a vivir, a su lado

Y es por eso
Que su vida se desliza
Entre el tango
Champagne del pernót

Su dolor se confunde
En su sonrisa
Por qué al reír
Su dolor se compró

Y si encuentra
Algún otario, que pretenda
Por el oro sus amores conseguir
Lo deja sin un cobre
Pa' que aprenda
Que pague
Lo que aquel la hizo sufrir

Hoy bailo el tango
Soy milonguera
Me llaman loca y ¿y qué se yo?

Es flor de fango, una cualquiera
Culpa del hombre que la engañó

Entre las luces, de mil colores
Y la alegría del cabaret
Vende caricias y vende amores
Para olvidar
Aquel que se fue

Do Meu Bairro (part. Mario Alonso)

Era do seu bairro
Ela era a garota mais bonita
Que em colégio de freiras
Se educou

E embora seus pais
Não tivessem muita grana
Com famílias ricas se relacionou

E por causa desse trato
Abastado
Ser uma menina bem
Foi sua única ilusão

Esquecendo por completo
Seu passado
A um magnata
Entregou seu coração

Por seu jeito
E seu trato refinado
Pelas coisas
Que ele sussurrou no ouvido

Não acreditou
Que pudesse ser malvado
Um garoto tão correto
E educado

No entanto
Me induziu o maldito
Com promessas
De te dar seu nome

A deixar
Seu lar abandonado
Para ir viver, ao seu lado

E é por isso
Que sua vida se desliza
Entre o tango
Champanhe do pernót

Sua dor se confunde
Em seu sorriso
Porque ao rir
Sua dor se comprou

E se encontra
Algum otário, que pretenda
Por ouro seus amores conseguir
O deixa sem um centavo
Pra que aprenda
Que pague
O que aquele a fez sofrer

Hoje danço tango
Sou milongueira
Me chamam de louca e e daí?

É flor de lama, uma qualquer
Culpa do homem que a enganou

Entre as luzes, de mil cores
E a alegria do cabaré
Vende carícias e vende amores
Pra esquecer
Aquele que se foi

Composição: Roberto Goyeneche