Cantia de As Encobras
Primeiro Portomarín,
logo Castrelo do Miño.
¡Dispois tocoulle As Encrobas
sufrir parello destiño!
Raposos capitalistas
que non deixan un torrón,
sementan todo de lixo,
porcallada e polución.
Nas nosas terras labregas,
fértiles e feiticeiras,
queren erger celulosas
que cheiran como esterqueiras
Queren encher a Galicia
de industrias contaminantes
e que o noso povo siga
a producir emigrantes.
As terras son dos labregos
dende tempo inmemorial
mais agora, sin razón,
rouballas o capital.
Cando o povo pide o seu
con valente e baril
mándanlle, pra contentalo,
cabaleiros de servir.
Hai pouco foi nas Encrobas,
ás portas de Xove están,
Si a algún lugar non chegaron
axiña apareceran.
Canção das Encrobas
Primeiro Portomarín,
logo Castrelo do Miño.
Depois chegou a vez das Encrobas
sofrer com esse destino!
Rapazes capitalistas
que não deixam um tostão,
semeiam tudo de lixo,
porcaria e poluição.
Nas nossas terras de lavradores,
férteis e encantadas,
querem erguer fábricas
que cheiram como esterqueiras.
Querem encher a Galícia
de indústrias poluentes
e que o nosso povo continue
a produzir emigrantes.
As terras são dos lavradores
de tempos imemoriais
mas agora, sem razão,
roubam-nas os capitalistas.
Quando o povo pede o seu
com coragem e garra
mandam-lhe, pra acalmá-lo,
cavaleiros de serviço.
Recentemente foi nas Encrobas,
às portas de Xove estão,
Se a algum lugar não chegaram
logo vão aparecer.