395px

Canção das Encrobas

Fuxan Os Ventos

Cantia de As Encobras

Primeiro Portomarín,
logo Castrelo do Miño.
¡Dispois tocoulle As Encrobas
sufrir parello destiño!
Raposos capitalistas
que non deixan un torrón,
sementan todo de lixo,
porcallada e polución.
Nas nosas terras labregas,
fértiles e feiticeiras,
queren erger celulosas
que cheiran como esterqueiras
Queren encher a Galicia
de industrias contaminantes
e que o noso povo siga
a producir emigrantes.
As terras son dos labregos
dende tempo inmemorial
mais agora, sin razón,
rouballas o capital.
Cando o povo pide o seu
con valente e baril
mándanlle, pra contentalo,
cabaleiros de servir.
Hai pouco foi nas Encrobas,
ás portas de Xove están,
Si a algún lugar non chegaron
axiña apareceran.

Canção das Encrobas

Primeiro Portomarín,
logo Castrelo do Miño.
Depois chegou a vez das Encrobas
sofrer com esse destino!
Rapazes capitalistas
que não deixam um tostão,
semeiam tudo de lixo,
porcaria e poluição.
Nas nossas terras de lavradores,
férteis e encantadas,
querem erguer fábricas
que cheiram como esterqueiras.
Querem encher a Galícia
de indústrias poluentes
e que o nosso povo continue
a produzir emigrantes.
As terras são dos lavradores
de tempos imemoriais
mas agora, sem razão,
roubam-nas os capitalistas.
Quando o povo pede o seu
com coragem e garra
mandam-lhe, pra acalmá-lo,
cavaleiros de serviço.
Recentemente foi nas Encrobas,
às portas de Xove estão,
Se a algum lugar não chegaram
logo vão aparecer.

Composição: