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Beije-me

Gamberroz

Bésame

destino ensañate cnmigoo inyectame una dosis d corahe en el ombligo
para ver si me animo a ser un ser sin motivo sin un pinche proposito
por el cual estar vvivo yo y mi cuerno d chivoo ponerme bn activo las balas
d los puerkos como en matrix las eskivo se akaban sus rondas mientras bailo
cmo un bi boy despues de matarlos me dasafano del comboy vienen tras
d mi me mantengo en movimiento voy regando sangre y cesos en el pavimento
ke es lo k ace un puerko frente ami cn nuevee y sin chakelo antibalas
aunke trajiera no la mueve ya la sangre lluevee el rastro cuerpos en senados
disparo alo pendejo a todos lados cmo hipnotisado non dan cabezas
por disparoos en el cuello el paisaje cada ves se ve mas bello
mi madre me dijo ke me pusiera a estudiar y mirame las calles tmb pude vagar
mi padre me dijo k fuera un profesionista y mirame ahora del rap soy un cronistaa
infancia buena vida han kedado en el pasado violento soy ,, por lo mal k me han tratado
tanto tiempo esperando una oportunidad intentos faidos las cosas no c me dan no c si ers torpe
o ers de cabeza wueka no entiendes mis ideas porfavor ya respeta eh intentado
portarme y comportamre bien palabras no afektan mira sigo del bien
ke esperabas d mi si no soy nada tan solo un cerdo k en su mente divagaa
todo lo k paso por su vida no importa ahora emprende la huidaaa

soy un cabron ke se encabrona con un mundo cabron por saber k los diamantes
son carbon ssoy un cabron ke kiere llamar la atencion cn un don ke para tenerlo se
las vio cabron no poesiaa de dia pierdo la alegria pero dia cn dia escribo poesia
ke se tranforma en frases k con odio dicen algo odio decir k el odio es lo k amo
sigo en esto y perdon k t lo diga pero estoy esclavisado por este estilo d vida
sigiendo en el sendero donde un verso es el picasio se lo k es bueno y malo pro lo ago
no tngo remedio y la vdd no stoy buskandolo tu sige ofresiendolo y yo rechasandolo
religion es algo k por la verguenza olvido a un dios k no le eh dado es al dios k no le pido
no es kerer acerle al valiente es cmo creces no es kerer acerte duro sin recibir un golpe
no eske me alage i asi poder crecerte
creeme lo ultimo k aria seria mentiirt pero eske nunka valgo cn tus mismas leyes
mas bien en este mundo donde abito no existe
doy de lo ke recivo pa no dar nada te pido
si t doy sin reccibir no espero nada a cambioooo

odio al k odia porke el k lo merece si no hay justicia divina puedo ser el k se encarge
y ke me cargen antes dke alguien me mate y ke me mate antes dke ati t carge al fin y al cavo
bekado siempre sere no hay iglesia donde inke mis rodillas a confesarme y eske ahora piensas
k eh perdido la fe y no es asi no,, si es la k me mantiene los puentes colokados en mis manos
ellos tan puestos y dispuestos a aguantar los golpes d la vida y las caidas y las heridas
ke me han causado toda esta pinche puta amarga idaa idaas para alla idas para akaa idas pa donde
ahora kien es el k corresponde solo yo solo aguantare este dolor no me importa ke por mas pasado
eskape mi dolor ala verga los demas solo vale ella y lo k opino si yo digo este es tu destino
y seguire en el camino levantate eskucho voces ke me alientan no me venceran cmo dijo mi ermano
1,2,hoper,un recto ellos caeran ahora enfrentame estoy mas fuerte k nunka pork el entero y la mocha
ya protegen mi nuka ahora puto pensabas ke lo ke arias ahora puto dejate d tonterias.

Beije-me

destino, se enfureça comigo, me injetem uma dose de coragem no umbigo
pra ver se eu me animo a ser um ser sem motivo, sem um maldito propósito
pelo qual estar vivo eu e meu chifre de bode, me colocar bem ativo, as balas
dos porcos como em Matrix, eu as desvio, acabando com suas rondas enquanto danço
como um breakdancer, depois de matá-los, me desvencilho do comboio, eles vêm atrás
de mim, me mantenho em movimento, vou espalhando sangue e cérebros no pavimento
o que faz um porco na minha frente com uma 9mm e sem colete à prova de balas
mesmo que trouxesse, não a move, já o sangue chove, o rastro de corpos em cena
atirando à toa pra todos os lados, como hipnotizado, não dão cabeças
por tiros no pescoço, a paisagem cada vez se vê mais bela
minha mãe me disse pra eu estudar e olha, as ruas também pude vagar
meu pai me disse que eu deveria ser um profissional e olha onde estou, do rap sou um cronista
infância boa, a vida ficou no passado, violento sou, por causa do mal que me trataram
tanto tempo esperando uma oportunidade, tentativas frustradas, as coisas não me vêm, não sei se você é burro
ou é cabeça de vento, não entende minhas ideias, por favor, já respeita, tentei
me comportar e agir bem, palavras não afetam, olha, sigo do bem
o que esperava de mim se não sou nada, apenas um porco que divaga em sua mente
tudo que passou por sua vida não importa agora, inicia a fuga

sou um cabrão que se enfurece com um mundo cabrão por saber que os diamantes
são carvão, sou um cabrão que quer chamar a atenção com um dom que pra tê-lo se
virou cabrão, não poesia, de dia perco a alegria, mas dia após dia escrevo poesia
que se transforma em frases que com ódio dizem algo, ódio, dizer que o ódio é o que amo
sigo nisso e desculpa te dizer, mas estou escravizado por esse estilo de vida
seguindo no caminho onde um verso é o Picasso, sei o que é bom e mau, mas faço
não tenho remédio e a verdade é que não estou buscando, você continua oferecendo
e eu rejeitando, religião é algo que pela vergonha esqueço, a um deus que não lhe dei, é o deus que não lhe peço
não é querer fazer o valente, é como você cresce, não é querer te acertar duro sem receber um golpe
não é que me elogie e assim poder crescer
acredite, a última coisa que faria seria mentir, mas é que nunca valho com suas mesmas leis
na verdade, neste mundo onde habito, não existe
dou do que recebo pra não dar nada, te peço
se te dou sem receber, não espero nada em troca

odeio quem odeia porque quem merece, se não há justiça divina, posso ser quem se encarrega
e que me carreguem antes que alguém me mate e que me mate antes que você te carregue, afinal e ao cabo
beijado, sempre serei, não há igreja onde eu me ajoelhe pra me confessar e é que agora você pensa
que perdi a fé e não é assim, não, se é a que me mantém, as pontes colocadas em minhas mãos
e eles tão prontos e dispostos a aguentar os golpes da vida e as quedas e as feridas
que me causaram toda essa maldita e amarga ideia, idas pra lá, idas pra cá, idas pra onde
agora quem é o que corresponde? só eu, só aguentarei essa dor, não me importa que por mais passado
escape minha dor, dane-se os outros, só vale ela e o que opino, se eu digo, este é seu destino
e seguirei no caminho, levante-se, escuto vozes que me incentivam, não me vencerão, como disse meu irmão
1, 2, soco, um direto, eles cairão, agora enfrente-me, estou mais forte que nunca porque o inteiro e a mocha
já protegem minha nuca, agora, seu puto, pensava que o que faria agora, seu puto, pare com as bobagens.

Composição: