395px

Notas Finas

Gamberroz

Notas finas

Miles de letras y millones de oraciones,
bastantes párrafos ilimitadas canciones,
en una nota fina expreso mis emociones,
es la conecta de los mas grandes dones,
por ke el rap lo llevo asta en los calzones
y el micro lo domo como a los leones
melones venden en la frutería,
y con todos los falsos demuestro mi ira(mi ira)
y ponle atención,
es lo que traigo para todo nuevo león,
ya no seas un huevon me dice mi padre
me callo el osiko y nada mas digo chale(caele)
no quieras joder,
por q con nosotros no vas a poder
yo no tengo el poder
nada mas tengo el don,
de hablar en el micro y hacer la canción
mi pasión por el rap es demasiada
por q cuando la escucha te mando al chingada
ada madrina necesitaras
por q cuando nos escucha desaparecerás
es as q traigo bajo la manga
ase q te hinques y q mis suelas lambas
mambo o tango nada mas dime cuando
te vas a callar por q vengo del fango
cuanto valgo o kien vale mas
es el dinero el q nos gana
cuantas personas tienen dos caras
como el aguila y el sol
a cuantos pendejos volvió aficionados el fut bol
creo q los negro juegan basque bol
el racismo y el nazismo es lo mismo
este sismo este ritmo q te hace bailar
y es esta letra la q te hace llorar
cuarenta y tres rimas te asen temblar
y muy pronto tu estereo ya va estallar

A) el micro se desangra y derrama notas finas
B) fue por ver q reventamos las bocinas
C) ce distinguir entre una esquina y una puta
he bailado con la fea en esta vida
q ejecuta y ejecuto
mis clases del dolor
en la escuela de la vida
en una nota sin color
dentro de una noche blanca pero oscura
mientras el silencio una nota me murmura
es el toque de keda para volver al basura
pero nunca vuelvo por mas q llueva y llueva
vengo de una cueva llamada la nueva escuela
y como la ultima muela te provocaremos un dolor de cabeza
los escritores en el ático el nexo y notas eficas alto
desde el asfalto no doy de brinco yo solo salto
y junto al micro tu atención asalto
un poco de letra en el trabajo
otro poco de borracho
y lo demás en zona continua

Busco el nexo q me une a un ritmo y un verso
disperso entre sabanas q suelta el incienso
pienso y estructuro como
un pintor y su lienso
no importa lo difícil ni q el entorno este denso
danso la danza de victoria segura
aguro un buen futuro
para este guerrero y su aventura
plumas asi a el papel
como agujas de agricultura
curand el estrés
como batallas por culturas
rap asta la sepultura
veinticuatro siete
doce tre seis cinco
entiendes no jodete
rap por pasion
satisfacción me recompensa
no lo ago por dinero
por la fama si eso piensas
lanza la piedra y esconden la mano
lo q se dice gastas poetas del subterraneo
y yo rap contemporaneo
y jugar con la guitarra
poeta de la rosa q la vida con el culo agarra
cientifico del verso nacido con el don
con el gen de genio y con una sola mision
un ritmo y un litro y andar con precaucion
y dejar notas finas salidas del corazon
y no solo son a meses de lita y von
para un rato de emocion desechables como un condon
(condon Condon)

yo y mis notas
yo y mi boligrafo inseparable
yo y mi cuaderno
yo y mi cerveza desechable
deja q hable un poko de lo inexplicable
borracho soy vulgar
sobrio y asta suelo ser amable
yo y mis problemas yo y este puto sistema
yo y mi micrófono curando nuestras penas
apenas keda un breiker un escritor en el atico
un grafitero, y además de un chiko problemático
fanático del hip-hop me defino
te invoco si eres real, si eres falso en ti me orino
camino por calles obscuras
buscando q escribir la realidad mas cruda y pura
son notas con sentido
notas q espresan lo vivido
an pasados tantos años
pero sigo asiendo ruido
asiendo vinboys los dj scrach
los breykers y las notas finas

Notas Finas

Mil letras e milhões de frases,
Vários parágrafos, canções sem fim,
Numa nota fina expresso minhas emoções,
É a conexão dos maiores dons,
Porque o rap eu levo até na cueca
E o microfone eu domo como leão
Melancia vendem na frutaria,
E com todos os falsos eu mostro minha ira (minha ira)
Presta atenção,
É o que trago pra todo Novo Leão,
Não seja um vagabundo, me diz meu pai
Eu calo a boca e só digo "caraca" (caia)
Não queira me foder,
Porque com a gente você não vai conseguir
Eu não tenho poder
Só tenho o dom,
De falar no microfone e fazer a canção
Minha paixão pelo rap é demais
Porque quando você escuta, te mando pro inferno
Uma fada madrinha você vai precisar
Porque quando nos escuta, você vai desaparecer
É assim que trago na manga
Então se ajoelha e lambe minhas solas
Mambo ou tango, só me diga quando
Você vai se calar porque eu venho do lodo
Quanto eu valho ou quem vale mais
É o dinheiro que nos ganha
Quantas pessoas têm duas caras
Como a águia e o sol
Quantos idiotas o futebol tornou fãs
Acho que os negros jogam basquete
Racismo e nazismo é a mesma coisa
Esse sismo, esse ritmo que te faz dançar
E é essa letra que te faz chorar
Quarenta e três rimas te fazem tremer
E muito em breve seu estéreo vai estourar

A) O microfone se desangra e derrama notas finas
B) Foi por ver que estouramos as caixas de som
C) Sei distinguir entre uma esquina e uma puta
Dancei com a feia nesta vida
Que executa e eu executo
Minhas aulas de dor
Na escola da vida
Numa nota sem cor
Dentro de uma noite branca, mas escura
Enquanto o silêncio uma nota me murmura
É o toque de queda pra voltar ao lixo
Mas nunca volto, por mais que chova e chova
Vim de uma caverna chamada nova escola
E como o último dente, te causaremos dor de cabeça
Os escritores no sótão, o elo e notas eficazes alto
Do asfalto não dou salto, eu só pulo
E junto ao microfone, sua atenção assalto
Um pouco de letra no trabalho
Outro pouco de bêbado
E o resto em zona contínua

Busco o elo que me une a um ritmo e um verso
Disperso entre lençóis que soltam o incenso
Penso e estruturo como
Um pintor e sua tela
Não importa o quão difícil, nem que o entorno esteja denso
Dançando a dança da vitória certa
Prevejo um bom futuro
Para este guerreiro e sua aventura
Penas assim no papel
Como agulhas de agricultura
Curando o estresse
Como batalhas por culturas
Rap até a sepultura
Vinte e quatro sete
Doze, treze, seis, cinco
Entendeu? Não se fode
Rap por paixão
Satisfação me recompensa
Não faço por dinheiro
Se você pensa que é por fama
Lança a pedra e esconde a mão
O que se diz, gastas poetas do subterrâneo
E eu, rap contemporâneo
E brincar com a guitarra
Poeta da rosa que a vida com o cu agarra
Científico do verso, nascido com o dom
Com o gene de gênio e com uma só missão
Um ritmo e um litro e andar com precaução
E deixar notas finas saindo do coração
E não são só meses de Lita e Von
Para um momento de emoção, descartáveis como um preservativo
(preservativo, preservativo)

Eu e minhas notas
Eu e minha caneta inseparável
Eu e meu caderno
Eu e minha cerveja descartável
Deixa eu falar um pouco do inexplicável
Bêbado sou vulgar
Sóbrio e até sou amável
Eu e meus problemas, eu e esse sistema
Eu e meu microfone curando nossas penas
Apenas resta um breaker, um escritor no sótão
Um grafiteiro, e além de um cara problemático
Fanático do hip-hop, assim me defino
Te invoco se você é real, se é falso, em você eu me urino
Caminho por ruas escuras
Buscando o que escrever, a realidade mais crua e pura
São notas com sentido
Notas que expressam o vivido
Já passaram tantos anos
Mas continuo fazendo barulho
Fazendo vinboys, os DJs scratch
Os breakers e as notas finas.

Composição: