Seu reverendo eu sou aquele rapaz
Que há 3 anos atrás me casei nesta capela
Seu reverendo dê o dito por não dito, apague o que está escrito
Que é melhor pra eu e ela

Com que parece uma mulher de perna fina
Rua abaixo rua acima vestida de minissaia
Parece dois palitos enfiado num sabugo
Parece dois cambito segurando um caçuá
Tão chamando ela perninha de saracura
Tem até quem chame canela de sabiá

Seu reverendo eu sou um homem de paz
Mas assim já é demais, qualquer dia eu me dou mal
Desmanche esse casório ou eu quebro ela de pau

Mulher bonita, perna grossa e corpulenta
Até que assenta usando esta sainha
Principalmente ela não sendo nada minha

Mas mulher magra, perna fina é desaforo
Tem que levar couro pra poder entrar na linha

Composição: Elias Soares / Genival Lacerda