Cenáculo de fogo, recinto de glória
Ambiente gostoso, lugar de vitória
Quem entra no fogo se envolve na glória
Se empolga no gozo, e esquece lá fora

É glória que sobe, é glória que desce
O crente se explode, quem está frio se aquece
É fogo do alto que queima pecado
Fogo diferente, desperta o dormente
E deixa o crente, purificado

Como foi nos dias em Jerusalém
Estavam reunidos, os crentes também
Cantavam louvores, oravam a Deus
Um testemunhava, outro diziam: Amém!
Quando de repente um vento soprou
Até o alicerce da casa abalou
Então foram vistas pairando entre povo
Línguas repartidas em chama de fogo

A glória subia e o fogo descia
Os irmãos choravam de tanta alegria
Mulheres e homens viraram meninos
Em línguas estranhas, entoavam hinos
Sentindo o gozo do poder divino

É glória que sobe, é glória que desce
O crente se explode, quem está frio se aquece
É fogo do alto que queima pecado
Fogo diferente, desperta o dormente
E deixa o crente purificado!

(Cenáculo de fogo, recinto de glória)

Como foi nos dias em Jerusalém
Está acontecendo hoje, aqui também
O Espírito Santo operando está
Eu posso sentir aqui neste lugar
Labaredas de fogo daqui do altar
No meio da igreja, posso contemplar
O poder de Deus invadiu o lugar
Se quer receber é só glorificar!

Um anjo desceu, suas lágrimas colheu
Entrei no altar e o Pai recebeu!
Se alegra irmão, chegou sua hora!
Com os olhos da fé contemple agora
O anjo trazendo a sua vitória

É glória que sobe, é glória que desce
O crente se explode, quem está frio se aquece
É fogo do alto que queima pecado
Fogo diferente, desperta o dormente
E deixa o crente purificado!

Composição: João Batista Silverio Do Nascimento