Nos caminhos da existência
Só encontrei mágoas e dor
Amasgura e desespero
Sofri por falsos amores
Nem com a morte encontraria
Lenitivo ao coração
Resolvi com alegria
Abandonar a solidão

Tenho a noite como um palco
Já que a vida é uma comédia
Na encenação do sonho
Ao sofrimento não dou trégua
Mesmo na realidade
Para mim tudo é canção
Incertezas do passado
Sepultei com a ilusão

(refrão)
Nas madrugadas
O meu teto é o luar
Prá queles que me condenam
Só o bem vou desejar

Quanto mais o tempo passa
Mais feliz ei de ficar
Igual flor dentro da noite
Para o orvalho beijar

Para alguns vivo errado
Para outros estou certo
Se do erro sou culpado
Tenho a fronte descoberta

Mesmo errando sigo em frente
Consciênte a proclamar
Se amar não é correto
Então mil vezes vou errar

Composição: DELINHA / Waldomiro Bittencourt