395px

Vamos chamá-la de Irmgard

Hans Söllner

Nennen wir sie Irmgard

I deaf gar ned dro denga und wenn, dann wird's ma schlecht
Und glam Tuad's sowieso koa Mensch, dabei war des echt echt
Seinerzeit im Allgäu, da is' ma wos passiert
I trau mi garnix sogN davo, weil i mi ja so genier

Es war ein schöner Abend, ich hatte ein Konzert
Und an nichts Böses denkend - he - sonst hätt' i mi doch g'wert
AchT bläde PolizisTn aus Immenstadt, o Gott
Zwingan mi zum steh´bleim und dann machans eanan Job

I hob gar ned g'wusst wos los is', auf amoi steh' i mitt'n auf da Strass'
Oa Hand war an meim Osch hint dro, de andene war an mei´m Sack
Revolver wer'n entsichert, i hea bloss no wia's klickt
Und dann ham's mi zwunga, dass es von hinten fick

Bittschön hob i bettld, bittschön hob i g'reahT
A junge Polizistin kniad sie hi vor mia
"Söllner, jetzt bist fällig" sogt's und sie ziagt sie langsam aus
Vor Angst bin i ganz steif worn, oOu Gott, Mensch hoT's mir graust

Ich leiste keinen Widerstand, ned bei da Polizei
Sie sagt sie is die Claudia und i soi ja ned schrein
Mit weit gespreizten Beinen bin i ihrer hinten nei
In den dicken OAsch von da Polizei
In des dicke OAschloch von da Polizei

Vor Angst bin i gar ned kema und erst nach a Po´a Stund'
Hams g'sagt, dass i mi schleicha deaf und dann hOben´s mich no gwarnt
Wenn i no oamoi Hasch' rauch, dann sperrns mi sofort ei`
Und dann kimmt jede Nacht die Claudia vorbei

Jetz' sauf' i bloss no Weißbier und langsam wer' i bläd
Konn koa NachT mehr schlaffa, weil i Traam, dass vor mir steht
Weil i Traam dass sie sie hi´kniat und i muass wieda nei
In des dumme OAschloch vo da Polizei
In des dicke OAschloch vo da Polizei
In des deppaTe OAschloch vo da Polizei
In des gschdingade OAschloch vo da Polizei

Claudia, Claudia, Claudia, ClaudiA

Vamos chamá-la de Irmgard

Eu não consigo ficar em pé e, se ficar, vou passar mal
E não tem ninguém que faça isso, mas foi realmente real
Naquela época em Allgäu, algo aconteceu comigo
Eu não me atrevo a contar, porque eu fico tão envergonhado

Foi uma noite bonita, eu tinha um show
E sem pensar em nada de ruim - ei - senão eu teria me segurado
Oito policiais chatos de Immenstadt, oh Deus
Me obrigam a parar e então fazem o trabalho deles

Eu não sabia o que estava acontecendo, de repente estou no meio da rua
Uma mão estava na minha bunda, a outra no meu saco
Revólveres estão destravados, só ouço o clique
E então me forçam a levar uma surra por trás

Por favor, eu implorei, por favor, eu pedi
Uma jovem policial se ajoelha na minha frente
"Söllner, agora você está frito" ela diz e começa a se despir lentamente
De medo eu fiquei todo rígido, oh Deus, que horror

Eu não ofereço resistência, não com a polícia
Ela diz que se chama Claudia e eu não deveria gritar
Com as pernas bem abertas, eu entro na dela
No traseiro gordo da polícia
No traseiro gordo da polícia

De medo eu não consegui nem chegar e só depois de um tempinho
Eles disseram que eu poderia me arrastar e então me avisaram
Se eu fumar maconha de novo, eles me prendem na hora
E então toda noite a Claudia aparece

Agora eu só bebo cerveja branca e estou ficando meio doido
Não consigo mais dormir à noite, porque sonho que ela está na minha frente
Porque sonho que ela se ajoelha e eu tenho que entrar de novo
No traseiro burro da polícia
No traseiro gordo da polícia
No traseiro idiota da polícia
No traseiro nojento da polícia

Claudia, Claudia, Claudia, Claudia

Composição: